Mais de 420 milhões de pessoas no mundo possuem criptomoedas, segundo dados da TripleA. E esse número só tende a crescer, impulsionado pelo avanço do mercado e pela confiança na tecnologia blockchain. Mas, junto com essa expansão, surge uma pergunta essencial: como armazenar esses ativos digitais de forma segura e eficiente em carteiras de criptomoedas?
A escolha pode parecer simples, mas envolve uma decisão crucial: confiar em terceiros para gerenciar seus fundos ou assumir total controle sobre eles? Neste sentido, quem investe ou já pesquisou minimamente sobre o universo das criptomoedas provavelmente se deparou com os termos “carteira custodial” e “carteira não custodial“.
Mas qual a diferença entre elas? E, acima de tudo, como essa escolha pode impactar a segurança dos seus investimentos?
O que são as carteiras de criptomoedas?
As carteiras de criptomoedas são ferramentas usadas para acessar, armazenar e movimentar ativos digitais na blockchain, banco de dados descentralizado que surgiu com o Bitcoin (BTC) em 2008. Elas funcionam como intermediárias entre o usuário e esse sistema, pois permitem o envio e recebimento de criptomoedas sem intervenção de instituições financeiras.
Na prática, as melhores opções de carteiras de criptomoedas geram chaves públicas e privadas para garantir a segurança e autenticação das transações. Em suma, a chave privada é como uma senha bancária e serve para acessar e movimentar os fundos. Por isso, deve ser mantida em segredo absoluto.
Já a chave pública e o endereço da carteira são os números de conta ou identificadores. São eles que permitem que outras pessoas enviem criptomoedas para o usuário.
Outro elemento essencial nas transações é a “seed” ou frase de recuperação, gerada ao criar a carteira. Trata-se de uma sequência de palavras que serve como um backup para recuperar o acesso aos fundos em caso de perda do dispositivo. Contudo, se essa “seed” for perdida, os fundos também se tornam inacessíveis. Daí, a necessidade do armazenamento seguro.
O que são carteiras custodiais?
Carteiras custodiais são aquelas em que um terceiro assume a responsabilidade de gerenciar as chaves privadas do usuário. Sendo assim, um intermediário, como uma exchange ou provedor de serviços, gerencia e protege os ativos digitais em nome do usuário.
Essa modalidade é popular sobretudo para quem está começando a investir, pois propicia maior facilidade de uso e suporte integrado. Mas, como ela funciona?
Quando uma pessoa opta por usar uma carteira custodial, acessa seus fundos por meio da interface da plataforma. Essa também é responsável por proteger os ativos contra acessos não autorizados. Por isso, essas carteiras devem oferecer medidas de segurança mais robustas, como:
- autenticação de dois fatores (2FA)
- verificação biométrica
- confirmação por e-mail
Deste modo, garantem proteção adicional. De modo geral, as carteiras custodiais ficam disponíveis em exchanges e aplicativos móveis ou web. Uma de suas principais características é a conveniência, pois dispensa memorizar ou armazenar suas próprias chaves privadas, uma vez que a gestão desses dados fica por conta do terceiro.
No entanto, o uso destas carteiras de criptomoedas implica em confiar no provedor para implementar as medidas de forma eficaz. Ademais, há riscos, já que qualquer falha ou ataque à plataforma pode comprometer os fundos dos clientes.
Principais vantagens das carteiras de criptomoedas custodiais:
- Facilidade de uso, ideal para iniciantes.
- Medidas de segurança integradas, como autenticação de dois fatores.
- Suporte técnico fornecido pela plataforma.
Pontos de atenção:
- O controle das chaves privadas é de um terceiro, não do usuário.
- Dependência de intermediários para a segurança dos fundos.
- Riscos associados a ataques ou falhas na plataforma.
O que são carteiras de criptomoedas não custodiais?
Carteiras não custodiais são dispositivos voltados a investidores em criptomoedas que preferem controle sobre seus ativos digitais. Diferentemente das custodiais, em que um terceiro gerencia as chaves privadas, aqui, o proprietário assume total responsabilidade.
Em outras palavras, todas as decisões, desde o armazenamento até as transações, estão sob o controle direto do usuário. Por isso, quando o investidor cria uma das carteiras não custodiais de criptomoedas, é orientado a registrar informações críticas, como chave privada e seed phrase, aquela sequência de palavras que funciona como uma espécie de backup.
Então, caso a pessoa perca o dispositivo que armazena sua carteira, essa frase permite recuperar o acesso aos fundos em outro aparelho. No entanto, a segurança dessas informações depende exclusivamente do investidor.
A princípio, existem diferentes tipos de carteiras não custodiais e cada uma atende a necessidades específicas. Por exemplo:
- Baseadas em navegador: extensões que permitem gerenciar chaves privadas diretamente no browser.
- Carteiras móveis: aplicativos instalados no celular para transações rápidas.
- Carteiras de hardware: dispositivos físicos que operam offline, amplamente considerados os mais seguros.
Além da autonomia, essas carteiras de criptomoedas viabilizam a interação com corretoras descentralizadas (DEX), bem como aplicativos descentralizados (DApps). Contudo, é fundamental lembrar que ao perder a seed phrase ou chave privada, perde-se também o acesso aos fundos – sem possibilidade de recuperação.
Principais vantagens das carteiras não custodiais:
- Total controle sobre seus ativos e transações.
- Maior privacidade, sem intermediários.
- Ideal para traders experientes e usuários que utilizam DApps ou DEXs.
Em suma, o uso de carteiras não custodiais dá autonomia, mas exige cuidado redobrado com segurança digital e física. Um dos exemplos desse tipo de carteira de criptomoedas é a Best Wallet.
Carteiras custodiais vs. carteiras não custodiais
Abaixo, veja um quadro comparativo com as principais diferenças entre carteiras custodiais e não custodiais. Assim, fica um pouco mais fácil decidir entre qual se adequa melhor ao seu perfil de investidor.
Aspecto | Carteira custodial | Carteira não custodial |
Controle das chaves privadas | Gerenciadas por um terceiro | Gerenciadas pelo próprio usuário |
Responsabilidade pela segurança | Provedor é responsável | Usuário é totalmente responsável |
Intermediário | Sim, intermediário gerencia os fundos | Não há intermediário |
Risco em caso de perda de acesso | Confia no provedor para recuperação | Usuário deve manter backup seguro |
Utilização comum | Trocas centralizadas (exchanges) | Trocas descentralizadas (DEX) |
Nível de autonomia | Baixo, depende do provedor | Alto, controle total do usuário |
Best Wallet: uma das carteiras de criptomoedas que reforça a segurança
Entre as diversas opções de carteiras de criptomoedas, temos a Best Wallet. Trata-se de uma carteira não custodial que, a princípio, oferece uma plataforma segura e eficiente para investidores.
Ao todo, dá suporte para mais de 150 criptomoedas, além de oferecer funcionalidades como staking e governança. Ademais, possui interface amigável, sendo uma escolha atrativa tanto para iniciantes quanto para investidores experientes.
Sua proposta central é principalmente simplificar a gestão de ativos digitais, pois permite a compra, armazenamento e negociação de criptomoedas de forma prática e intuitiva. Ao mesmo tempo, a pessoa mantém o controle total sobre suas chaves privadas.
Sobre o quesito segurança, a Best Wallet aponta que adota medidas eficazes para proteger os fundos e dados dos usuários. Por exemplo:
- Autenticação multifator (MFA): combinação de senha e códigos de verificação para dificultar acessos não autorizados.
- Criptografia avançada: protege as comunicações e transações contra interceptações e ataques cibernéticos.
- Monitoramento em tempo real: detecta atividades suspeitas e notifica o usuário em caso de comportamento anômalo.
- Backup de recuperação: garante acesso aos fundos mesmo em caso de perda ou roubo do dispositivo.
Essas medidas tornam a Best Wallet uma das opções mais confiáveis no mercado de carteiras digitais.
Token $BEST: governança e recompensas
O token $BEST também é um diferencial da Best Wallet, oferecendo benefícios para seus detentores. Um deles é a governança, uma vez que, com ele, os usuários podem participar de decisões estratégicas da plataforma.
Além disso, há o sistema de recompensas, pelo qual há ganhos por meio de staking, airdrops e campanhas. Por fim, dá acesso exclusivo comuncionalidades avançadas e consultoria financeira disponível para quem possui $BEST.
Principais benefícios da Best Wallet
- Autonomia total: por ser uma carteira não custodial, o investidor controla suas chaves privadas, garantindo segurança e liberdade.
- Variedade de criptomoedas: suporte a mais de 150 opções, incluindo altcoins e tokens populares.
- Custo zero no armazenamento: a utilização da carteira é gratuita, sem taxas diretas para guardar os ativos.
- Segurança: criptografia avançada, autenticação multifator (MFA) e backups de recuperação.
Conclusão
As carteiras de criptomoedas desempenham um papel central na gestão de ativos digitais, oferecendo opções que variam em termos de segurança, autonomia e facilidade de uso. Enquanto as carteiras custodiais podem ser ideais para iniciantes pela conveniência e suporte técnico, as não custodiais garantem maior controle e privacidade para investidores experientes.
Ferramentas como a Best Wallet mostram como o mercado continua a evoluir, unindo praticidade e segurança em uma única plataforma. Seja qual for a escolha, é essencial entender as necessidades e o perfil de cada investidor, bem como tomar as medidas necessárias para proteger os fundos de maneira eficaz.
Aviso: Este artigo tem funcionalidade exclusivamente informativa, e não constitui aconselhamento de investimento ou oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.