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terça-feira, dezembro 2, 2025

Maduro cria gabinete com aliados para “liderar revolução”

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, liderou um evento político em Caracas para anunciar um “gabinete especial” com figuras já conhecidas da ditadura chavista que o ajudarão a “liderar” a “revolução bolivariana”.

Ao todo, o comitê será composto por 12 aliados, sendo chefiado por Diosdado Cabello, o principal aliado do regime, atual ministro do Interior e liderança do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). De acordo com o ditador, o grupo assumirá “o mais alto nível das forças políticas, sociais e da revolução bolivariana”, enquanto os Estados Unidos ampliam sua mobilização militar no Caribe e pressionam diretamente Maduro.

Maduro ao lado do presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez. Crédito: EFE/Miguel Gutiérrez (Foto: EFE/Miguel Gutiérrez)

Além de Cabello, o presidente da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), Jorge Rodríguez, outro aliado de longa data do líder autoritário, foi nomeado secretário-geral adjunto do gabinete e Héctor Rodríguez, ministro da Educação, foi nomeado secretário de Movimentos Sociais, Poder Popular e Polo Patriótico.

O chefe de governo do Distrito Capital, Nahum Fernández, foi escolhido para liderar a Secretario especial de Mobilização de Rua e Pedro Infante, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, foi nomeado secretário de Assuntos Parlamentares.

A esposa de Maduro, Cilia Flores, assumirá a Secretária de Estratégia e a atual vice-presidente, Delcy Rodríguez, foi nomeada secretária de Produção e Finanças.

Maduro e sua esposa, Cilia Flores, que assumirá pasta estratégica em novo gabinete do chavismo. Crédito: EFE/Miguel Gutiérrez

Momentos antes de anunciar o gabinete, o ditador apelou novamente ao povo, citando as ameaças crescentes próximas ao país. Segundo Maduro, “o poder da Venezuela se baseia no povo, em seus fuzis e em sua decisão de construir a pátria”.

Pressiona pelo governo americano, liderado por Donald Trump, Maduro tem investido em marchas pelas ruas de Caracas, apelando pela mobilização popular em defesa de seu regime.

Nesta segunda-feira, a agência Reuters divulgou uma reportagem dizendo que Trump recusou diversas demandas de Maduro, feitas durante a ligação entre os dois nos últimos dias.

Entre os detalhes revelados, a agência britânica citou o prazo dado ao ditador para deixar a Venezuela, o que não foi seguido por ele.

[Fonte Original]

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