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sexta-feira, dezembro 13, 2024

Brasil condena ocupação israelense em área desmilitarizada da Síria

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Em uma nota oficial através do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil pediu que Israel respeite o direito internacional humanitário e a soberania da Síria. A ocupação foi alvo de críticas também pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“O Brasil insta Israel a respeitar o direito internacional, inclusive o direito internacional humanitário, bem como a independência, a soberania e a integridade territorial da Síria”, disse em nota (veja mais abaixo na íntegra).

Na última segunda (9), o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou que a Força de Observação de Desengajamento das Nações Unidas (UNDOF) alertou Israel sobre a violação do Acordo de Desengajamento de 1974.

“Não deve haver forças ou atividades militares na área de separação”, advertiu Dujarric. O mesmo argumento foi citado pelo governo brasileiro, de que a ocupação “por efetivos das forças armadas israelenses, da zona desmilitarizada na Síria” violou o acordo

A ONU confirmou que tropas israelenses estão presentes na área desmilitarizada e permanecem em pelo menos três locais.

Nos últimos dias, as Forças de Defesa de Israel intensificaram as operações na Síria e na zona de amortecimento entre os dois países. Segundo o exército israelense, foram atingidas reservas estratégicas de armas sírias, e tanques foram apreendidos com armamentos e equipamentos na zona de proteção no sul da Síria.

O exército israelense declarou que continua realizando operações defensivas na região, com a participação de brigadas de paraquedistas e comandos. O objetivo, segundo eles, é “eliminar ameaças” na zona-tampão.

Veja a nota completa do Itamaraty:

“O governo brasileiro condena a ocupação, a partir de 8 de dezembro, por efetivos das forças armadas israelenses, da zona desmilitarizada na Síria, em violação ao Acordo de Desengajamento de 1974. O Brasil insta Israel a respeitar o direito internacional, inclusive o direito internacional humanitário, bem como a independência, a soberania e a integridade territorial da Síria”.

[Fonte Original]

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