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Embalado pela confirmação do tão esperado corte de 0,25 ponto percentual dos juros americanos hoje, o Ibovespa renovou – pela terceira sessão seguida – recorde duplo. Na máxima intradiária, o índice chegou a tocar os 146.331 pontos, mas devolveu parte dos ganhos durante o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell. No fim do dia, o índice encerrou com alta de 1,06%, aos 145.594 pontos, distante da mínima de 143.910 pontos.
Segundo participantes do mercado, porém, a perda de tração parece ter sido mais um movimento de correção do que uma reação ao discurso de Powell. Em sua fala, o presidente do Fed afirmou que não houve apoio amplo para o corte de 0,50 ponto e que estava vendo a “alta de preços pontual em vez de um processo inflacionário”.
O movimento mais positivo do Ibovespa também foi ajudado pela alta firme de bancos, com as preferenciais do Bradesco liderando os ganhos, no valor de 3,47%. A exceção ficou para os papéis ON do Banco do Brasil, que cederam 0,32%. Blue chips de commodities também encerraram no positivo: as PN da Petrobras subiram 0,60%, ao passo que as ON da Vale avançaram 0,17%.
Em dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa, o volume financeiro do índice chegou a R$ 18,4 bilhões, ficando acima da média diária de R$ 16,3 bilhões vista neste ano. Já na B3, o giro financeiro chegou a R$ 45,2 bilhões. Em Wall Street, os principais índices americanos fecharam mistos: o Dow Jones avançou 0,57%; o S&P 500 recuou 0,10%; e o Nasdaq cedeu 0,33%.