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domingo, novembro 2, 2025

FMI e EUA discutem medidas para subsidiar apoio financeiro à Argentina

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, declarou nesta sexta-feira (3) ter conversado com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, sobre maneiras de ajudar o governo americano a “coordenar o apoio” oferecido à Argentina.

Em seu perfil no X, Georgieva escreveu que teve “uma conversa muito boa” com Bessent e que os dois discutiram os “extensos planos dos EUA para assistência financeira, incluindo o uso das reservas do país em Direitos Especiais de Saque (DSEs).”

Conforme o próprio FMI, os DSEs não são uma moeda, mas um ativo complementar às reservas oficiais dos países-membros da instituição, que pode ser convertido em moeda quando necessário.

No mês passado, o secretário do Tesouro havia anunciado uma linha de swap de US$ 20 bilhões para a Argentina.

Após as críticas internas sobre um possível uso da arrecadação de impostos para essa finalidade, Bessent declarou que isso não se trataria de um investimento, mas de um swap cambial ao país latino-americano. Ou seja, os EUA não entregarão dinheiro diretamente a Argentina, apenas farão uma medida conhecida de troca de fluxos de caixa para manter a estabilidade cambial do peso argentino.

Segundo o secretário, a intenção do governo americano é evitar a criação de “uma nova Venezuela” na região.

Ontem, em coletiva de imprensa, a porta-voz do FMI, Julie Kozack, declarou que o fundo “recebeu bem” as medidas anunciadas por “parceiros” da Argentina, incluindo os EUA, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e reforçou, de forma discreta, um apoio ao presidente argentino, Javier Milei, que enfrentará as eleições legislativas nacionais no dia 26, após uma derrota na eleição da província de Buenos Aires.

“No âmbito do programa em andamento, [o FMI] enfatiza a necessidade de um apoio político amplo à implementação da ‘ambiciosa’ agenda de reforma das autoridades”, disse a porta-voz.

A ajuda oferecida à Argentina pelos EUA, contudo, segue rodeada de incertezas, especialmente após a paralisação do governo americano.

[Fonte Original]

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