19.8 C
Brasília
domingo, novembro 2, 2025

Ibovespa marca 20º dia de fechamento recorde no ano e se aproxima dos 150 mil pontos

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

Embalado pela alta das ações da Vale e por uma melhora de humor em Nova York, o Ibovespa voltou a renovar recorde duplo nesta sexta-feira: de fechamento nominal, aos 149.540 pontos, com avanço de 0,51%; e intradiário, ao tocar os 149.636 pontos, se aproximando da marca inédita dos 150 mil pontos, distante dos 148.774 vistos na mínima intradiária.

Trata-se do terceiro dia consecutivo em que a principal referência acionária local foi capaz de atingir, num mesmo dia, a máxima história intradiária e de encerramento nominal. Este foi o 20º pregão em que o índice cravou novo recorde de fechamento neste ano. Já no mês de outubro, o Ibovespa avançou 2,26%, e na semana, marcou ganho de 2,30%.

O movimento local nesta sexta-feira foi potencializado pelo dia positivo para a Vale, que fechou em alta de 2,27%. A tendência positiva vista no relatório de produção e vendas da mineradora se confirmou nos resultados, acima das expectativas do mercado, aponta o BTG Pactual. Os analistas ressaltam que o Ebitda de US$ 4,39 bilhões, 5% acima de suas estimativas, ocorreu devido ao desempenho da divisão de metais básicos.

Como o Valor mostrou ontem, corretoras apontam que a companhia foi favorecida pela resiliência do minério de ferro, mesmo diante das incertezas com a economia chinesa, devido ao conflito comercial com os Estados Unidos. Com a geração de caixa em destaque, o BTG afirma que parece ser uma questão de tempo para que dividendos extraordinários sejam anunciados até o fim de 2025.

O assunto foi mencionado hoje mais cedo pelo vice-presidente executivo de finanças da mineradora, Marcelo Bacci, que disse que é provável que a empresa anuncie “em breve” o pagamento de dividendos extraordinários.

A sessão também foi de ganhos para as units do Santander, que subiram 1,73%, e para as ON de Banco do Brasil, que avançaram 1,25%. Já na ponta contrária, o dia foi negativo para os papéis da Petrobras: tanto as ON quanto as PN cederam 0,47%, diante da proposta inserida na MP 1.304/2025, que pode inviabilizar novos projetos da petroleira. Segundo matéria do Valor, um trecho que altera a regra de cálculo do preço de referência do petróleo foi inserido na MP e foi chamado de “jabuti”, por não ter relação com o tema original da medida, que trata sobre a reestruturação do setor elétrico.

Embora o Ibovespa tenha renovado, pela terceira sessão consecutiva, o recorde intradiário, o Itaú BBA observa que o ritmo de alta perdeu força. Em relatório, o analista Fábio Perina destaca que o movimento permanece seletivo, concentrado em ações que já vinham em tendência de valorização no médio prazo e seguem entre as “preferidas” dos investidores.

Entre as maiores altas do pregão ficaram as ações da Yduqs ON, que subiram 8,39%. Papéis ligados à economia doméstica, como a companhia, avançaram em um dia de alívio nos juros futuros, após a taxa de desemprego no Brasil ter ficado acima do esperado. Na véspera, as taxas domésticas subiram, em virtude da geração de postos de trabalho formais muito acima da estimativa, mostrada pelo Caged, o que afastou apostas por um corte da Selic em janeiro.

Já na ponta contrária, Marcopolo PN liderou as perdas, de 10,54%. Segundo analistas do Citi, a companhia apresentou receitas domésticas mais fracas do que o esperado. Já no exterior, o resultado foi mais forte do que o previsto.

O volume financeiro negociado do Ibovespa foi de R$ 17,5 bilhões e de R$ 23,4 bilhões. Já em Wall Street, os principais índices fecharam no azul: o Nasdaq subiu 0,61%; o S&P 500 avançou 0,26%; e o Dow Jones fechou estável, com alta de 0,09%.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img