Garantir o acesso à eletricidade renovável já é um fator dos mais relevantes para contribuir para a contenção das mudanças climáticas em curso. Mas, quando as ações em prol da energia limpa são direcionadas a comunidades vulneráveis, os benefícios são potencializados. E é com base nessa proposta que a EDP participa da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de Belém (PA), a COP30, comprometida em compartilhar seus investimentos e seus projetos na direção da transição energética inclusiva.
“A COP30 é um chamado à ação coletiva. É o momento de unirmos forças, compartilharmos experiências e mostrarmos que as soluções locais podem inspirar mudanças globais. Mais do que um objetivo climático, a transição energética é um compromisso com as pessoas, com a inclusão social e com o desenvolvimento sustentável”, afirma João Brito Martins, CEO da EDP na América do Sul.
Impacto positivo para pessoas
Líder global em energias renováveis, com mais de 95% de geração de energia proveniente de fontes limpas e investimentos contínuos em fontes solar, eólica e hídrica, a EDP atua para garantir a meta de neutralidade de emissões até 2030.
Para isso, investe em ações para superar desafios característicos do mercado brasileiro, como a descarbonização da indústria e a atração de novos consumidores de produtos e serviços verdes, assim como a necessidade de reforçar os investimentos em redes de transmissão e distribuição.
Outra linha significativa de atuação está atrelada a projetos que promovem transição energética e educação. Só nos últimos três anos, a EDP aumentou em 300% os investimentos no Brasil em iniciativas com esse foco, somando valores de aproximadamente R$ 13 milhões. Apenas no ano passado, a companhia elevou em 34% as aplicações em programas sociais em comparação ao ano anterior, com aporte de cerca de R$ 1,4 milhão.
Na COP30, a companhia marcará presença em painéis e debates com atenção à transição energética inclusiva, como em encontro organizado pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês) para discutir o papel dos líderes na implementação de estratégias centradas nas pessoas. E, ainda, em evento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) para discussão sobre o papel do segmento de distribuição de energia na transição energética.
Um dos principais projetos realizados pela EDP faz parte das ações que serão divulgadas durante a COP30 nos estandes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do WBCSD e da Aliança Global de Energias Renováveis (GRA, da sigla em inglês). Trata-se da Microusina Solar Social, uma iniciativa que gera crédito na conta de luz para 154 famílias da Favela dos Sonhos, localizada na cidade de Ferraz de Vasconcelos (SP). Entre março de 2024 e agosto de 2025, a economia gerada para a comunidade na conta de energia somou mais de R$ 110 mil. A ação é conduzida em parceria com a ONG Gerando Falcões.
Para que a implantação do projeto fosse possível, a EDP regularizou as instalações elétricas da comunidade. Já nas residências, em parceria com a ONG Habitat, foram realizadas melhorias nas conexões internas para aumentar a eficiência energética — 55 moradias foram beneficiadas. Com o apoio da organização Litro de Luz, as ruas e vielas da Favela dos Sonhos também receberam iluminação pública sustentável, com a instalação de 30 postes de energia solar.
A EDP também desenvolve projetos sociais voltados para a transição energética em outras regiões do país. No Espírito Santo, por exemplo, o projeto Comunidade Solar, aplicado no bairro de Jabaeté, em Vila Velha, em parceria com a ONG Revolusolar, realiza a instalação de sistemas de energia solar em instituições locais, com economia de cerca de 50% nas contas de luz, além de totens solares para carregamento de equipamentos eletrônicos em espaços públicos da comunidade. O projeto também promove a capacitação de moradores em manutenção e instalação de sistemas fotovoltaicos.
No interior de São Paulo, a empresa trabalha para beneficiar 200 residências nas cidades de Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Potim e Caçapava, com a instalação do sistema de geração solar de energia. A ação faz parte do projeto Boa Energia na Comunidade, que tem como objetivo atuar em áreas de maior vulnerabilidade social para reduzir o valor da conta de luz. O projeto também promove a substituição de lâmpadas ineficientes por LED, mais econômico e sustentável, com ganhos na durabilidade e na sustentabilidade financeira das famílias atendidas.
Consciente da importância da educação como instrumento de transformação social, a EDP tem promovido uma série de ações para fortalecer a educação pública por meio da inclusão digital e capacitação de professores.
Uma das iniciativas mais consolidadas é o programa Escola da Energia, que há 24 anos promove a aprendizagem e engaja professores e estudantes em temas de energia relevantes para a sociedade e para o meio ambiente — é uma das ações mais tradicionais da companhia, que atua no Brasil há 27 anos. Atualmente, impacta mais de 20 mil professores, de 250 escolas públicas de dez estados do Norte, do Nordeste, do Centro-Oeste e do Sudeste do país.
Por sua vez, o projeto Mulheres Mil, realizado em parceria com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), beneficia os municípios de Lajes, Pedro Avelino, Caiçara do Rio do Vento e Pedra Preta — todos eles localizados nas proximidades do complexo de parques eólicos que a companhia tem no estado.
A iniciativa prevê a instalação de sistemas de energia solar em escolas públicas, a capacitação profissional de mulheres e a criação de fundos educacionais municipais. Assim, é possível gerar um efeito multiplicador de melhoria da qualidade da educação pública local.