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sexta-feira, novembro 14, 2025

Preço do Bitcoin hoje, 14/11/2025: por que o preço do BTC caiu hoje? Cripto despenca para US$ 98 mil e mercado fica em alerta

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Resumo da notícia

1h20

O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 14/10/2025, está cotado em R$ 524.677,54. Os touros não conseguiram sustentar US$ 100 mil e agora o mercado está em alerta observando para onde a queda levar o BTC e com ele todo o mercado.

Por que o preço do Bitcoin caiu abaixo de US$ 100 mil hoje?

A postura rígida do Federal Reserve contribuiu para ampliar a aversão ao risco, e isso afetou diretamente o apetite por ativos digitais. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, reafirmou sua oposição aos cortes de juros e empurrou o mercado para uma leitura mais cautelosa. Assim, a liquidez global seguiu pressionada. Essa pressão refletiu no Bitcoin, mas também reforçou a busca por ativos com catalisadores claros. Os ETFs de Ethereum surgem exatamente nesse ponto.

Além disso, o mercado registrou um forte desmonte de posições alavancadas. As liquidações em futuros somaram US$ 553 milhões, incluindo US$ 273 milhões apenas em posições compradas de BTC. Esse movimento derrubou indicadores de curto prazo e acentuou a queda do preço. Mesmo assim, diversos analistas afirmam que o Ethereum pode reagir de forma diferente caso o fluxo inicial dos ETFs se confirme. Para muitos, o potencial de entrada de US$ 10 bilhões criaria uma demanda consistente e imediata no mercado à vista.

A queda do Bitcoin também foi influenciada pelo impacto simbólico da saída da Bitfarms da mineração. O plano de desativar suas operações em dois anos assustou parte do mercado. Porém, como a empresa responde por menos de 1% do poder de hash global, o efeito direto segue limitado. Ainda assim, os mineradores venderam mais de 1.200 BTC na última semana, ação que ajudou a ampliar a pressão sobre os preços. Esse movimento ocorre enquanto a taxa de hash segue perto de sua máxima histórica, um dado que mantém o clima ainda misto.

Mesmo com esse cenário carregado, a tese dos ETFs de Ethereum segue firme. Para grandes investidores, um produto regulado de fácil acesso pode acelerar o ingresso de instituições que hesitaram em comprar ETH diretamente. Esse aumento potencial de demanda chama atenção porque surge em um momento em que o ETH tenta recuperar espaço perdido em relação ao Bitcoin. Caso o fluxo venha rápido, analistas acreditam que o impacto no preço pode ser significativo.

Por outro lado, o mercado segue atento aos riscos. A volatilidade do Bitcoin e a incerteza sobre a liquidez global criam obstáculos para movimentos mais amplos. A zona de suporte entre US$ 97.988 e US$ 100.563, por exemplo, se tornou uma referência crucial para manter a estabilidade do mercado. Caso seja rompida, especialistas alertam que a pressão pode se espalhar para outras criptomoedas, inclusive o Ethereum.

Bitcoin análise técnica

Nesse cenário, o alerta mais repetido veio de @AxelAdlerJr, que destacou que o prêmio ajustado pela volatilidade do BTC entrou na chamada “zona quente”, entre +1σ e +2σ. Esse avanço indica forte força compradora, mas também aponta para risco de reversão caso a volatilidade aumente. Dessa forma, muitos traders passaram a observar indicadores de momentum com maior cautela, já que níveis tão esticados costumam anteceder correções rápidas.

Outro ponto relevante surgiu na análise de Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, que lembrou que 90% da oferta de BTC está lucrativa. Esse dado parece positivo à primeira vista, mas aumenta a chance de realização de lucros caso o preço caia abaixo de US$ 110 mil. A analista destacou que, se esse nível for perdido, o próximo alvo de queda pode ficar perto de US$ 105 mil, reforçando a leitura de fraqueza no curto prazo. Essa interpretação ganhou força porque muitos investidores buscam proteger ganhos diante da falta de clareza nos fluxos institucionais.

Já @MohiniWealth apontou a força dos ETFs, que continuam atraindo capital mesmo durante a correção. Apenas em outubro, o ETF da BlackRock adicionou US$ 3,7 bilhões, enquanto baleias venderam 17,5 mil BTC no mesmo período. Esse contraste criou um comportamento misto: o dinheiro institucional oferece suporte, mas as vendas dos grandes players mostram que nem todos estão dispostos a manter posições nos níveis atuais.

Além disso, a análise técnica mais ampla reforça que o Bitcoin enfrenta pressão crescente. O preço caiu após ser rejeitado no nível de 38,20% de Fibonacci, em US$ 106.453, e reforçou o domínio dos ursos ao perder quase 6% na quinta-feira. Agora, com o BTC ao redor de US$ 98.300, o risco de queda aumenta caso o suporte diário em US$ 97.460 seja rompido. Se isso ocorrer, o mercado pode buscar o nível psicológico de US$ 95 mil, um patamar que tende a atrair nova onda de volatilidade.

Os indicadores técnicos confirmam esse clima mais pesado. O RSI caiu para 35, mostrando forte impulso de baixa. Além disso, o MACD cruzou para venda, reforçando a tendência negativa. Assim, traders monitoram possíveis recuperações, mas seguem atentos ao comportamento dos volumes. Caso o BTC desperte força compradora, a recuperação pode mirar novamente a região de US$ 106.453, onde ocorreu a rejeição inicial.

Portanto, o preço do Bitcoin em 14 de novembro de 2025 é de R$ 524.677,54. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0019 BTC e R$ 1 compram 0,0000019 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 14 de novembro de 2025, são: AB (AB), Quant (QNT) e Soon (SOON) com altas de 18%, 7% e 1% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 14 de novembro de 2025, são: Canton (CC), Story (IP) e Aerodrome Finance (AERO), com quedas de -15%, -12% e -11% respectivamente.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.

O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.

Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.

O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.

Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.

Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente).

Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.

A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.

Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.

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Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.

[Fonte Original]

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