“Quem compra serviço ou produto pirata abre mão de seus direitos de consumidor”. A declaração foi feita por Gesiléa Teles, superintendente da Anatel, durante entrevista no início de novembro, sobre a primeira onda de bloqueios na Argentina que afetou “gatonet” brasileiro.
O Procon-SP orienta que pessoas não comprem “produtos ou serviços de procedência duvidosa”. Em nota no início de novembro, o órgão cita que serviços piratas, por serem irregulares, não são passíveis de “formalização de reclamação ou fiscalização”.
Com evitar gatonet?
Desconfie de promessas milagrosas, como acesso vitalício a canais pagos, filmes e séries. As grandes plataformas são conhecidas, então, se for uma nova, vale pesquisar sobre ela, inclusive no Reclame Aqui, para checar o que dizem outros clientes. Via de regra, serviços piratas juntam acervo de difentes serviços com uma mensalidade baixa.
Ofertas são “milagrosas”, com centenas de canais por preço baixo. Segundo a Sky, o mais comum é que ofereçam muito conteúdo por apenas 20% ou 30% de um serviço conhecido. Outros sinais: anúncios ilegais (como propagandas de jogos de azar clandestinos), propagandas invasivas, plataformas com erros frequentes em legendas, qualidade de imagem instável e apps que exigem o download de um apk (formato de programa do Android).