24.5 C
Brasília
quinta-feira, setembro 19, 2024

Ibovespa Descola de Wall Street e Fecha em Queda; Brava Despenca

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

Acessibilidade




O Ibovespa fechou com um declínio discreto nesta quinta-feira (19), descolado de Wall Street, com Brava Energia (BRAV3) despencando cerca de 9% após estimar o retorno da produção do campo de Papa Terra para o começo de dezembro, enquanto Vale (VALE3) avançou mais de 1%, sendo um contrapeso relevante.

Investidores continuaram repercutindo eventos da véspera, quando o Federal Reserve cortou os juros nos Estados Unidos pela primeira vez em mais de quatro anos, em 0,5 ponto percentual, e o Banco Central elevou a Selic para 10,75% ao ano.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,47%, a 133.122,67 pontos, após avançar a 134.758,76 pontos na máxima e ceder a 133.174,91 pontos na mínima do dia, com as operações também afetadas negativamente pela alta na curva de juros doméstica. O volume financeiro somava R$ 20,11 bilhões antes dos ajustes finais.

O dólar à vista completou sétima sessão consecutiva de baixa, se reaproximando dos R$ 5,40, com as cotações reagindo às decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos na véspera, favoráveis à atração de recursos para o mercado doméstico. A moeda fechou o dia em baixa de 0,70%, cotada a R$ 5,42. Nos últimos sete dias úteis, o dólar acumulou queda de 4,14%.

No exterior, o índice S&P 500 avançou marcando novo recorde de fechamento, um dia depois que o Federal Reserve cortou os juros em 50 pontos-base e indicou que mais cortes na taxa básica estão no horizonte.

Ações de peso que desfrutaram de grande parte da alta do mercado acionário deste ano obtiveram novos ganhos, com a Tesla subindo mais de 7%, enquanto a Apple e Meta avançaram quase 4% cada uma. A Nvidia, uma potência da inteligência artificial, saltou 4%, ajudando a elevar o índice Philadelphia de semicondutores em 4,3%. Dados de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos melhores do que o esperado estimularam ainda mais o apetite global por risco.

O S&P 500 subiu 1,70%, para 5.713,64 pontos e o Dow Jones avançou 1,26%, para 42.025,19 pontos, seus maiores fechamentos de todos os tempos. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 2,51%, para 18.013,98 pontos.

Por sua vez, os preços do petróleo ampliaram sua recente recuperação e subiram mais de 1% nesta quinta-feira, com corte nas taxas de juros dos EUA e a queda nos estoques ajudando a compensar algumas das preocupações com a demanda decorrentes do fraco consumo na China.

Os futuros do Brent fecharam a 74,88 dólares o barril, um aumento de 1,23 dólar, ou 1,7%. O petróleo dos EUA subiu 1,04 dólar, ou 1,5%, a 71,95 dólares o barril. Os preços estão se recuperando depois que o Brent caiu abaixo de 69 dólares pela primeira vez em quase três anos em 10 de setembro, e ambos os contratos de referência registraram ganhos em cinco das sete sessões desde então.

Escolhas do editor



[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img