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sábado, setembro 21, 2024

Programa traz novos temas e vozes

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A organização da ROG.e criou eixos temáticos e buscou nomes que, no conjunto, reflitam as diversas vozes que enfrentam o desafio da transição energética. São 500 palestrantes, responsáveis por um cardápio capaz de atender aos interesses e anseios de veteranos da área de energia do Brasil e do exterior e, também, das gerações que cresceram assombradas pelas incertezas que se apresentam com os efeitos cada vez mais catastróficos das mudanças climáticas. Pela primeira vez, o evento vai discutir a financiabilidade da transição para uma economia de baixo carbono. Outro ineditismo é a participação de um keynote speaker que não pertence à área de energia. O indiano Rohit Bhargava, um pensador das ideias não óbvias, é uma das estrelas da conferência.

“O convite a Bhargava sinaliza a importância de ampliar a discussão da transição energética para envolver atores fora do setor. O debate não pode acontecer só dentro de uma bolha, é preciso conectar energias e pessoas ”, diz Anelise Lara, chair do Comitê Organizador da ROG.e.

Lara lembra que é difícil encontrar uma alternativa energética ao petróleo, em termos de acessibilidade, preço e eficiência. “Para uma transição suave e justa, é preciso pensar fora da caixa”, diz.

Entre os destaques da grade de programação estão CEOs globais e das principais companhias de energia do Brasil, além de representantes da comunidade acadêmica e científica. Atenção especial foi dispensada aos jovens. Eles ganharam espaço na programação paralela com a Arena Young Summit (Cúpula Jovem), com uma pauta voltada para os pilares carreira, liderança, transição energética, empreendedorismo e inovação.

“Acredito muito nessa geração que já nasceu com a preocupação ambiental. Vários jovens abaixo dos 35 anos estão no mercado e podem estar na indústria de óleo e gás”, conclui.

Programação valoriza inovação e diversidade

Eventos paralelos abrem espaço para temas inéditos e parcerias

Sessão do congresso realizado em 2022, o primeiro no Boulevard Olímpico: sucesso de público — Foto: DIVULGAÇÃO/IBP

A ampliação do debate para além do setor de petróleo e gás é a marca também dos sete eventos paralelos programados, que abordam os temas mais atuais do mercado, com foco na inovação. Estreia desta edição, o iUP Innovation Connections, vai apresentar os últimos avanços do setor às empresas, na intenção de fomentar parcerias e investimentos e explorar desafios e oportunidades.

“Os eventos paralelos são muito importantes porque conseguimos trazer outras tribos para a conferência. Queríamos poder falar com o pessoal de inovação e empreendedorismo, porque achamos que tem muito espaço para desenvolverem soluções. O iUP é um hub de inovação que estamos promovendo para atender às demandas da indústria, reunindo as tribos de inovação, empreendedores, tecnologia – aponta Victor Montenegro, gerente-executivo de Eventos e Novos Negócios do IBP.

Anelise Lara, chair do Comitê Organizador da ROG.e , destaca que o iUP fala sobre tecnologia abrangendo todas as energias. O evento vai abordar ainda o desenvolvimento tecnológico para óleo e gás e para renováveis, além de soluções para inteligência artificial.

DIVERSIDADE E INCLUSÃO EM PAUTA

O Comitê de Diversidade do IBP coordenou a criação da Arena de Diversidade, Equidade e Inclusão. Será um espaço de discussão, compartilhamento e reflexão sobre os desafios, projetos e boas práticas para tornar a indústria mais diversa e inclusiva. Serão discutidos os diferentes pilares da diversidade, como a temática racial, de gênero e sobre pessoas com deficiência.

Outros destaques desta edição são as arenas de Renováveis e Biocombustíveis e de Lubrificantes, que oferecem espaços de networking e disseminação de conhecimento. Os interessados em segurança operacional podem participar do Seminário de Segurança Operacional e Meio Ambiente da ANP. Já o Fórum Onshore vai trazer painéis sobre a realidade e o futuro das atividades em campos terrestres no Brasil, discutindo assuntos como a viabilidade técnica e econômica de campos maduros e acumulações marginais.

“Vai ser uma maratona de conhecimento. Você está andando e vê uma discussão interessante entre o palestrante e a audiência. As arenas são um espaço de debates aberto a todos. É uma surpresa a cada esquina”, destaca Montenegro.

[Fonte Original]

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