Recentemente, a regulamentação de stablecoins se tornou uma preocupação válida. Isso porque, nos últimos anos, esse tipo de moeda emergiu como um dos principais pilares do mercado de criptoativos.
Não por acaso, as stablecoins representam hoje uma alternativa estável, dentro de um ambiente frequentemente marcado pela alta volatilidade. Nesse cenário, o Brasil tem avançado em direção à regulamentação do mercado de criptomoedas.
Um dos maiores exemplos dessa iniciativa é o Projeto de Lei 4.308/2024. Criado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), o PL tem como objetivo criar um ambiente financeiro sólido e seguro, a partir de uma eventual regulamentação do setor.
Audiências públicas e os esforços regulatórios no Brasil
No intuito de discutir a regulamentação de stablecoins no país, a Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Finanças e Tributação, realizará uma audiência pública no dia 5 dezembro. O evento pretende reunir representantes de instituições reguladoras, especialistas em stablecoins e membros do Banco Central.
O objetivo do debate é discutir pontos centrais para a criação de um marco regulatório. Isso inclui desde mecanismos de supervisão, até garantias de lastro e proteção aos investidores. Dessa forma, a discussão busca alinhar o Brasil às diretrizes internacionais, como as emitidas na União Europeia ou pelos Emirados Árabes Unidos.
Como nos demais casos, os esforços regulatórios no Brasil visam garantir padrões rigorosos nas emissões das stablecoins. Por sua vez, isso pode tanto beneficiar consumidores quanto investidores. Afinal, ao passo que as moedas se tornam mais confiáveis, elas poderão se tornar parte importante no sistema financeiro do país.
Stablecoins e a popularização do mercado cripto
Segundo informações da Receita Federal, 80% do volume negociado no mercado de criptomoedas no país estão associados ao USDT. Assim, com a regulamentação em pauta, o mercado de criptoativos no Brasil e no mundo observa com atenção os próximos passos.
Vale notar que o principal diferencial de uma stablecoin está diretamente atrelado à sua baixa volatilidade. Isso porque, em geral, o preço da moeda tem baixa variação, sobretudo no longo prazo.
Outra vantagem importante, que justifica a popularidade das stablecoins, é sua praticidade. Afinal, tal como qualquer outra moeda digital, os consumidores podem comprar, realizar vendas ou mesmo trocas de forma prática e simples. Sem mencionar a sua alta liquidez.
Por sua vez, tais características vêm atraindo a atenção não somente de investidores institucionais, mas também de projetos inovadores. Prova disso é que as stablecoins têm sido integradas em plataformas de pagamentos, ampliando assim sua funcionalidade no ecossistema digital.
Entretanto, assim como em outros países, a regulamentação brasileira ainda é desafiadora. Até porque, por aqui, as discussões só estão começando, enquanto medidas mais rigorosas são discutidas em países como os Estados Unidos.
Apesar disso, a implementação de diretrizes claras e abrangentes pode ser vista como um passo indispensável. Afinal, dessa forma se tornará mais fácil garantir tanto a confiança dos usuários, quanto a consolidação do papel das stablecoins no futuro da economia.
Benefícios e desafios da regulamentação de stablecoins
A regulamentação das stablecoins é um divisor de águas no setor financeiro. Isso porque, ao garantir transparência nos processos, ela oferece maior segurança para investidores e consumidores.
Em contrapartida, essa regulamentação ainda representa desafios significativos, sobretudo para startups e empresas menores. Afinal, elas podem enfrentar dificuldades tanto para atender a qualificações técnicas quanto jurídicas.
Outro ponto de atenção é o impacto da regulamentação de stablecoins sobre a inovação. Alguns especialistas argumentam que medidas excessivamente restritivas podem limitar o potencial disruptivo das criptomoedas, afastando investimentos do setor.
Porém, esse ainda é um mercado muito novo. Sendo assim, é natural que existam desafios para serem superados, incluindo educar e aumentar a confiança dos usuários. Nesse contexto, o equilíbrio entre supervisão e liberdade para inovação será crucial.
O futuro das stablecoins no Brasil
Com o avanço das discussões regulatórias, o Brasil tem a oportunidade de se posicionar como um dos líderes deste mercado. Assim, adotar uma abordagem equilibrada, que promova a segurança sem sufocar a inovação, poderá atrair investimentos valiosos.
Outro ponto é que a regulamentação pode abrir caminho para a criação de stablecoins nacionais. Isto é, ativos digitais emitidos por instituições financeiras ou até mesmo pelo Banco Central.
Esse movimento já é, inclusive, observado em outros países, como a China, que lançou o yuan digital em 2019. No Brasil, a implementação de uma moeda digital atrelada ao real poderia impulsionar a inclusão financeira e modernizar o sistema de pagamentos.
Portanto, a regulamentação de stablecoins representa um marco importante para o futuro das finanças digitais. Os debates para a implementação de regras sólidas e transparentes só estão começando. Mesmo assim, já sinalizam um caminho promissor para integrar essas moedas ao sistema financeiro tradicional de forma segura.
Pepe Unchained: inovação em meio à regulamentação
Enquanto as discussões sobre a regulamentação de stablecoins ganham força, projetos como Pepe Unchained reforçam o dinamismo do mercado cripto. Recentemente, o ativo chamou atenção ao ultrapassar a marca de US$40 milhões em valor de mercado durante a sua pré-venda.
Considerado uma aposta promissora, o token também ganhou destaque pelo seu apelo inovador e pela expectativa de valorização expressiva. Inspirado no universo das memecoins, o Pepe Unchained combina elementos de humor e tecnologia avançada para atrair investidores.
Com a listagem em exchanges de renome no horizonte, especialistas acreditam que o token pode experimentar uma valorização significativa. Esse fenômeno reflete o “FOMO” (medo de perder uma oportunidade, na sigla em inglês).
Porém, vale saber que este é um comportamento comum no mercado cripto. Em muitos casos, ele é o que impulsiona a compra massiva de ativos em ascensão. Um exemplo disso é que, o potencial atual da moeda é alcançar até 100 vezes seu valor de momento.
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