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segunda-feira, fevereiro 3, 2025

Mortes nos EUA devem superar nascimentos na próxima década, aponta relatório

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O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos (CBO, na sigla em inglês), um órgão governamental apartidário que divulga análises nacionais, publicou um relatório em dezembro no qual projeta que na próxima década o número de mortes no país irá superar o de nascimentos.

Entre as questões que mais influenciam essas mudanças, segundo o estudo, estão a redução da imigração e a taxa de natalidade em declínio. Com isso, até 2033, as mortes excederão os nascimentos. No relatório de 2023, o CBO havia projetado essa alteração do quadro para 2040, sete anos depois.

Os dados levantados mostram que, com a queda de imigração, por exemplo – principalmente após as políticas do presidente Donald Trump para conter a presença de estrangeiros ilegais no território – a população americana provavelmente será mais velha e mais reduzida até 2054.

Essas mudanças teriam efeito imediato sobre o crescimento econômico nacional, visto que o aumento populacional está diretamente ligado à força de trabalho disponível no país, que, juntamente com a produtividade, ajuda a impulsionar a economia, a receita tributária e a força econômica relativa dos EUA em comparação com nações concorrentes como a China.

Segundo o relatório, essas alterações de comportamento interno no país indicam que uma geração não conseguirá substituir outra dentro do período estimado.

A falta de filhos em famílias americanas também é um forte fator que contribui com os novos números demográficos. O CBO projetou que a taxa de fertilidade – o número de filhos que a mulher média tem ao longo da vida – deve passar de 1,7 para 1,6 até 2054, menos de 2 filhos por núcleo familiar.

Em particular, projeta-se que mulheres com menos de 30 anos reduzirão ainda mais as taxas de fertilidade, caindo de 0,79 nascimentos por mulher para 0,62 até 2055, ou seja, menos de 1 filho por mulher nessa faixa etária. Segundo o relatório, o CBO estima as taxas com base em “tendências passadas”.

A previsão da agência governamental para as próximas três décadas é de que o crescimento populacional anual diminuirá para 0,02%. Essa taxa é menos de um quarto da taxa média de crescimento alcançado entre 1975 e 2024, segundo os dados do governo, que ficou em 0,9% ao ano.

O relatório ressalta que pequenas diferenças ao longo do tempo no país podem afetar o quadro demográfico projetado, então os dados não são completamente exatos.

Novas políticas pró-vida devem impulsionar novos nascimentos

No último dia 24, o presidente Trump e seu vice, J.D. Vance, discursaram na Marcha pela Vida, que acontece todos os anos em Washington.

No evento, os dois promoveram uma agenda pró-vida, contrariando as políticas implementadas pelo governo anterior de Joe Biden e Kamala Harris, esta uma forte interlocutora da pauta abortista durante a administração democrata.

Em seu discurso por vídeo, Trump afirmou que seu segundo mandato será dedicado a defender as famílias americanas e a vida. “No meu segundo mandato, nós novamente nos posicionaremos orgulhosamente pelas famílias e pela vida”, disse o presidente. “Nós protegeremos os ganhos históricos e frearemos a pressão radical dos democratas”, acrescentou.

Já o vice-presidente Vance foi mais direto na defesa à geração de mais filhos no país que, segundo ele, foi tomado por uma “cultura de individualismo radical”.

“Quero mais bebês nos Estados Unidos da América. Quero mais crianças felizes em nosso país e quero belos homens e mulheres jovens, que estejam ansiosos para recebê-los no mundo e ansiosos para criá-los”, expressou presencialmente no evento.

[Fonte Original]

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