A China anunciou planos para aprofundar suas reformas rurais, com o objetivo de revitalizar o setor agrícola e fortalecer a segurança alimentar, diante das tarifas dos Estados Unidos, desaceleração econômica e mudanças climáticas. A política anual de reforma rural do Conselho de Estado Chinês, conhecida como o “Documento Nº 1”, inclui planos para melhorar os sistemas de recompensas e subsídios para áreas produtoras de grãos, promovendo a industrialização do cultivo de biotecnologia, entre outras medidas.
A produção de grãos na China, o maior importador de grãos do mundo, alcançou um recorde de 706,5 milhões de toneladas no ano passado, um aumento de 1,6% em relação a 2023. A nova diretriz política destaca a importância da autossuficiência e estabilidade do fornecimento para contrabalançar possíveis interrupções no comércio agrícola com os EUA, a União Europeia e o Canadá.
Embora a aprovação tenha sido concedida para a plantação de soja, trigo e milho geneticamente modificados, a plantação permanece limitada e rigorosamente controlada, com progresso e escala de cultivo incertos.
O documento também afirma que a China monitorará e regulará a capacidade de produção de suínos e apoiará as indústrias de gado de corte e laticínios, incentivando as instituições financeiras a aumentar o financiamento para a revitalização rural.