Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta terça

Os consumidores da zona do euro aumentaram suas expectativas de inflação para os próximos anos em março, antes que os Estados Unidos adotassem tarifas sobre a maioria dos países, dando início a uma guerra comercial global que poderia minar o crescimento econômico, segundo uma pesquisa do Banco Central Europeu nesta terça-feira. A inflação para os próximos 12 meses foi estimada em 2,9%, acima dos 2,6% da pesquisa do mês anterior. O projeção para três anos à frente subiu de 2,4% para 2,5%, informou o BCE com base em uma pesquisa com 19.000 consumidores em 11 países da zona do euro. Embora esse aumento normalmente preocupasse o BCE, os números são anteriores às tarifas dos EUA, que mudaram fundamentalmente as perspectivas econômicas globais. O euro se fortaleceu, os preços da energia caíram e é provável que o crescimento econômico seja mais fraco, fatores que provavelmente reduzirão o aumento dos preços. Além disso, a China, diante da redução do acesso ao mercado dos EUA, também pode despejar produtos baratos na Europa, reduzindo ainda mais a inflação.

Companhia divulgou seus resultados na noite desta segunda-feira.

A China não vai praticar dumping com seus produtos em outros países devido à guerra comercial e tarifária com os Estados Unidos, escreveu o embaixador de Pequim na Índia, Xu Feihong, em um artigo nesta terça-feira, tentando acalmar os temores de que produtos chineses baratos inundarão outros mercados. Na guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo, a China e os EUA aumentaram as taxas sobre os produtos um do outro para mais de 100% desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu o cargo em janeiro, abalando os mercados globais. A guerra comercial alimentou o temor de que as empresas chinesas possam desviar seus produtos para outros mercados, afetando a competitividade das exportações de outros países. A Índia, o segundo maior produtor de aço bruto do mundo, impôs na semana passada uma tarifa temporária de 12% sobre algumas importações de aço para conter o aumento de remessas baratas provenientes principalmente da China.

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Os preços do petróleo bruto registraram uma queda no início das negociações asiáticas desta terça-feira, refletindo a diminuição das expectativas de crescimento da demanda por parte dos investidores. Essa retração é atribuída à persistente guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias globais. Vale destacar que ambos os benchmarks já haviam sofrido uma queda superior a $1 na segunda-feira.

• Petróleo WTI, -1,66%, a US$ 61,02 o barril
• Petróleo Brent, -1,78%, a US$ 64,69 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,28%, a 709 iuanes (US$ 97,19)

As bolsas da Europa operam mistas, enquanto os investidores lidam com uma enxurrada de resultados corporativos europeus, aguardando avanços nas negociações comerciais e uma série de atualizações sobre a economia dos EUA. O índice Stoxx 600 da Europa sobe 0,1%, avançando pelo sexto dia e acompanhando movimentos semelhantes nos futuros de ações dos EUA.

• STOXX 600: +0,11%
• DAX (Alemanha): +0,50%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,11%
• CAC 40 (França): -0,34%
• FTSE MIB (Itália): +0,31%

As ações asiáticas fecharam o dia em alta, com o sentimento impulsionado por sinais de alívio nas tensões comerciais, após um funcionário da Casa Branca afirmar que os automóveis importados teriam uma isenção de tarifas separadas sobre alumínio e aço. A bolsa japonesa não teve negociação nesta terça-feira por feriado.

• Shanghai SE (China), +0,92%
• Nikkei (Japão): (sem negociação por feriado)
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,16%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,16%
• ASX 200 (Austrália): +0,92%

Os índices futuros dos EUA operam entre perdas e ganhos nesta terça-feira (29). A calmaria observada nos últimos dias, que levou a cinco sessões de ganhos dos índices de NY, ainda não foi suficiente para fazer abril fechar no azul. Hoje, mais tarde, Donald Trump, presidente dos EUA, falará em comemoração aos primeiros 100 dias de seu governo. Além da profusão de resultados corporativos desta semana, os investidores estarão acompanhando uma série de dados em busca de pistas sobre a saúde da economia americana e as perspectivas de cortes nas taxas de juros do Federal Reserve. O relatório JOLTs será apresentado nesta terça, dando início às divulgações de dados do mercado de trabalho.

• Dow Jones Futuro: +0,24
• S&P 500 Futuro: -0,15%
• Nasdaq Futuro: -0,22%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelera 0,24% em abril, apresentando expressivo avanço em relação a março, quando havia registrado queda de 0,34%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,23% no ano e 8,50% nos últimos 12 meses. Em abril de 2024, o IGP-M registrou uma alta de 0,31% no mês, acumulando uma redução de 3,04% em 12 meses.

O índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE cresceu 4,4 pontos em abril para 87,5 pontos. Apesar da interrupção das quedas, em médias móveis trimestrais, houve queda de 0,6 ponto, para 85,4 pontos.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE caiu 2,5 pontos em abril, para 90,4 pontos, menor nível desde maio de 2021 (87,1 pontos). Na média móvel trimestral, o índice recuou 0,5 ponto.

Investidores demonstram maior apetite por risco nesta terça-feira devido à sinalização de um novo alívio tarifário nos Estados Unidos, enquanto o mercado nacional aguarda novos comentários do presidente do Banco Central e mais uma bateria de balanços corporativos. Em meio à incerteza sobre a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, autoridades norte-americanas sinalizaram na véspera que o governo reduzirá o impacto das tarifas sobre automóveis ao aliviar as taxas impostas em peças estrangeiras para veículos produzidos em solo norte-americano. O governo também evitará que as tarifas sobre automóveis estrangeiros se acumulem sobre outras taxas, em um acordo que o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, chamou de “grande vitória” para a política do governo. Na cena doméstica, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, continua no radar. Desta vez, o chefe da autarquia participará da entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF), em Brasília, às 11h, ao lado de outros diretores da autoridade monetária.O mercado ainda analisará uma série de balanços após o fechamento dos mercados, com destaque para os resultados de Iguatemi, ISA Energia e Marcopolo. Por fim, o dia contará com a divulgação do relatório de produção e vendas da Petrobras após o fechamento dos mercados. (Reuters)

Investidores em Wall Street fizeram dessa uma sessão de muita oscilação, com baixas amplas e altas por vezes elásticas. Será uma semana cheia, com dados econômicos importantes, como PIB do 1T25 e payroll, que é o mais relevante relatório sobre o mercado de trabalho, além de muitos balanços de empresas gigantes, como as big techs. E ainda é preciso ficar de olho na guerra comercial.  “Os últimos dias trouxeram indícios de algum alívio nas tensões comerciais entre EUA e China, com ambos os lados reduzindo as tarifas insustentáveis ​​implementadas no início deste mês e os EUA sinalizando alguma intenção de desescalada”, escreveu em uma nota republicada pela CNBC o economista do Barclays Jonathan Millar. “Por enquanto, isso é basicamente conversa fiada, e continuamos céticos de que haverá impulso concreto suficiente nas discussões comerciais para evitar uma recessão nos EUA”.

O dólar conseguiu a sétima queda seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,53%, aos 98,95 pontos.

• Venda: R$ 5,648
• Compra: R$ 5,647
• Mínima: R$ 5,646
• Máxima: R$ 5,700

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 135.709,27
• Mínima: 134.711,10
• Diferença para a abertura: +276,61 pontos
• Volume: R$ 20,70 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (28): +0,21%
• Semana: +0,21%
• Abril: +3,65%
• 2T25: +3,65%
• 2025: +12,25%

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