A semana será marcada pelas decisões de política monetária do banco central americano, o Federal Reserve, e do Banco Central do Brasil. E, ainda que os investidores possam se manter em compasso de espera até a quarta-feira, uma bateria de indicadores econômicos também deve movimentar os ativos nos próximos dias.
Na segunda-feira, dia 5, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços nos Estados Unidos do Instituto para a Gestão de Oferta (ISM) será conhecido, em meio aos sinais de arrefecimento na confiança do setor privado americano com a política tarifária do governo.
Na terça-feira, dia 6, destaque para os leilões de títulos do Tesouro americano de 10 anos, diante do crescente ceticismo dos agentes globais com ativos americanos, e também para o leilão semanal do Tesouro Nacional de papéis atrelados à inflação.
Na quarta-feira, dia 7, as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil movimentam os ativos. O Federal Reserve (Fed) deve manter as taxas inalteradas, apesar da crescente pressão do governo Donald Trump para que o banco central dê início ao afrouxamento monetário. Já no Brasil, o Copom deve elevar os juros em 0,5 ponto percentual e os agentes devem monitorar os sinais emitidos pelo colegiado para entender se o ciclo de altas de juros chegou ao fim. Ainda serão conhecidos os dados da produção industrial brasileira, que serão divulgados pelo IBGE, e de vendas no varejo na zona do euro.
Na quinta-feira, dia 8, serão divulgados os números semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que podem trazer sinais incipientes de arrefecimento no mercado de trabalho americano. Também merece destaque o leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional.
Na sexta-feira, dia 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril, em mais um dado que pode servir de insumo para a trajetória da política monetária no Brasil.