As ações da C&A fecharam esta quinta-feira (8) em alta de 13,35%, cotadas a R$ 14,60, depois de a companhia reportar os seus resultados do primeiro trimestre na quarta-feira (7), após o fechamento do mercado. Os papéis movimentaram um volume financeiro de R$ 141,44 milhões, mais que o triplo dos R$ 40,27 milhões negociados na quarta (7).
A varejista de roupas teve lucro líquido de R$ 4,1 milhões entre janeiro e março, o que representa uma queda de 94,3% em relação ao registrado um ano antes. A receita somou R$ 1,61 bilhão no período, uma alta de 10,9% na base anual.
O resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 243,6 milhões, montante 6,8% superior ao anotado no primeiro trimestre de 2024. Em termos ajustados, que excluem itens não recorrentes, o Ebitda foi de 244,5 milhões (alta de 35,4%), com margem de 15,2%, ganho de 2,7 pontos percentuais, na mesma base de comparação.
Para o Itaú BBA, os números vieram melhores do que o esperado, sustentados pelo bom desempenho da C&A, com as vendas nas ‘mesmas lojas’ aumentando 15% no ano, quase o dobro da média do setor. O Citi destacou que a empresa tem se beneficiado de mudanças estruturais sendo implementadas em logística, lojas e engajamento.
O BTG Pactual também considerou sólido o desempenho da C&A nos três primeiros meses do ano. “Os resultados do primeiro trimestre reforçaram nossa visão positiva e o bom momento operacional da C&A […] Estamos impressionados com os investimentos estratégicos da C&A na cadeia de suprimentos, foco no desenvolvimento de produtos e boas tendências nos serviços de crédito ao consumidor (apesar da recente desaceleração), que impulsionaram seu desempenho nos últimos trimestres e são fundamentais para competir contra plataformas internacionais e concorrentes locais”, comentaram os analistas do banco.
*Estagiária sob supervisão de Rodrigo Carro.