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domingo, junho 8, 2025

NY acelera ganhos com melhora em sentimento do consumidor; taxas de Treasuries caem

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O sentimento dos consumidores americanos ganhou força e contribuiu para o avanço das ações em Nova York, na reabertura das negociações após o feriado de ontem, enquanto os rendimentos de Treasuries e de outros títulos públicos recuavam, em meio a sinais de que o Japão pode reduzir a emissão de papéis ultralongos.

Por volta de 13h10, o rendimento de Treasuries de 10 anos caía a 4,477%, de 4,518% no ajuste anterior. O índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – subia 0,49% a 99,59 pontos, e o dólar ganhava 1,25% contra a moeda japonesa, negociada a 144,38 ienes.

O índice Dow Jones subia 1,53%, a 42.238,54 pontos; o S&P 500 avançava 1,78%, a 5.906,18 pontos e o do Nasdaq Composto tinha alta de 2,20%, a 19.149,163 pontos, nas máximas da sessão, com destaque para os ganhos fortes nas ações de tecnologia antes da divulgação do balanço da Nvidia ainda esta semana.

Na frente de dados, o índice de confiança do consumidor do Conference Board saltou para 98 em maio, ante 85,7 revisados do mês anterior, no primeiro ganho após cinco meses consecutivos de queda. A confiança melhorou após as negociações comerciais entre Estados Unidos e China em meados de maio, que resultaram em uma trégua.

As ações já subiam antes dos dados, com o sentimento do investidor impulsionado pelo alívio nas tensões comerciais, após Donald Trump adiar tarifas sobre as importações da União Europeia (UE), e os europeus concordarem em acelerar as negociações. O índice Stoxx 600 subia 0,51% a 553,30 pontos, e o DAX de Frankfurt renovou suas máximas históricas.

No mercado de renda fixa, os juros de Treasuries e de títulos europeus caíam diante de sinais de que o Japão pode reduzir a emissão de papéis ultralongos para conter os aumentos recentes nos rendimentos. A notícia levou o iene a recuar ante o dólar, impulsionando a moeda americana no exterior.

Além disso, “em vista de todo o nervosismo em relação à oferta, tanto no mercado interno quanto no externo, os leilões de Treasuries desta semana serão, sem dúvida, examinados de perto em busca de qualquer indicação de que a tão temida greve dos compradores finalmente chegou ao fim”, escrevem os estrategistas de juros da BMO Capital Marjets, Ian Lybgen e Vail Hartman.

Segundo eles, os investidores estão preocupados com a possibilidade de a guerra comercial prejudicar materialmente a demanda por Treasuries por parte de investidores estrangeiros, e a questão é qual será o impacto significativo disso nas taxas de juros americanas. “A sessão desta manhã será crucial para determinar se a queda nos rendimentos se estenderá ainda mais.”

[Fonte Original]

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