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terça-feira, junho 10, 2025

Trump diz que Harvard deveria limitar a 15% número de estudantes estrangeiros

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Após ter cancelado a permissão da Universidade de Harvard para matricular estudantes estrangeiros – medida que foi suspensa pela Justiça americana –, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (28) que a instituição deveria ter um limite de alunos de outros países no seu corpo discente.

“Acho que eles deveriam ter um teto de talvez 15%, não 31% [do total de estudantes]. Temos pessoas que querem ir para Harvard e outras universidades, mas não conseguem porque temos estudantes estrangeiros lá”, disse Trump a repórteres no Salão Oval da Casa Branca, segundo informações da CNN.

O presidente republicano reiterou uma reivindicação para que Harvard apresente uma lista dos estudantes estrangeiros matriculados na universidade.

“Eles têm estudantes estrangeiros, cerca de 31% dos estudantes são estrangeiros, quase 31%. Queremos saber de onde esses estudantes vêm… Eles são encrenqueiros? De quais países eles vêm?”, afirmou.

“Eles estão aceitando pessoas de áreas do mundo muito radicalizadas, e não queremos que elas causem problemas em nosso país”, disse Trump. A universidade ainda não se pronunciou sobre as declarações do presidente americano.

Na semana passada, o governo Trump cancelou a permissão de Harvard para matricular estudantes estrangeiros. A medida também forçava os alunos de outros países já matriculados na instituição a se transferirem para outras universidades.

Na ocasião, o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês) acusou Harvard de “fomentar a violência, o antissemitismo e de fazer articulações com o Partido Comunista Chinês”. Porém, a medida foi suspensa pela Justiça federal.

Desde o início da segunda gestão Trump, em janeiro, o governo dos Estados Unidos vem acusando Harvard de não combater o antissemitismo dentro da universidade e de implementar políticas educacionais não baseadas no mérito.

O governo Trump estabeleceu uma série de mudanças a serem implementadas pela universidade, que se recusou – o que levou ao corte de bilhões de dólares em verbas federais.

Nesta terça-feira (27), o governo americano ordenou que as agências federais cancelassem todos os contratos restantes com Harvard.

[Fonte Original]

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