14.5 C
Brasília
sexta-feira, junho 6, 2025

Cristina Kirchner anuncia que será candidata a deputada provincial em Buenos Aires

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner (2007-2015) confirmou nesta segunda-feira (2) que será candidata a deputada provincial pelo terceiro distrito eleitoral da província de Buenos Aires nas eleições de 7 de setembro.

Segundo informações do jornal Clarín, a peronista fez o anúncio em entrevista ao canal C5N, na qual aproveitou para alfinetar o governador da província de Buenos Aires, o também peronista Axel Kicillof, ex-ministro da Economia na sua gestão na Casa Rosada.

Kicillof decidiu marcar eleições para deputados provinciais para 7 de setembro, enquanto a eleição para deputados nacionais na Argentina será em 26 de outubro.

Na entrevista, Kirchner disse que essa divisão pode prejudicar o peronismo na eleição nacional e que decidiu se candidatar para puxar votos. “Alguém acha que, se o peronismo não tiver um bom desempenho em setembro, no reduto peronista, poderemos ter um bom desempenho em outubro?”, perguntou.

“[Buenos Aires] é uma província muito grande, 380 mil km², 135 municípios, 17 milhões de pessoas que terão que votar em um período de sete semanas, uma para deputados provinciais e outra para deputados nacionais”, complementou.

Ainda assim, Kirchner pediu para “deixar de lado a mesquinharia e os egos” e disse que política é “sobre apostar que o projeto coletivo siga adiante”. Como de hábito, ela aproveitou para criticar o presidente Javier Milei, a quem acusou de ser representante de uma “direita cruel e um tanto esotérica”.

No final de 2022, Kirchner foi condenada a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos por um tribunal argentino pelo chamado caso Vialidad, devido a um esquema de desvios de recursos de obras públicas na província de Santa Cruz, berço político do kirchnerismo.

Em novembro do ano passado, a Câmara Federal de Cassação ratificou a sentença. Agora, o caso está sendo analisado pela Suprema Corte da Argentina.

Kirchner poderá concorrer em setembro porque no início de maio uma proposta para impedir que condenados em segunda instância disputem eleições na Argentina, a chamada Lei da Ficha Limpa, não teve votos suficientes no Senado do país, num processo em que Milei trocou acusações com o partido Proposta Republicana (PRO), do ex-mandatário Mauricio Macri (2015-2019), pelo naufrágio do projeto.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img