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sexta-feira, julho 4, 2025

Paisagismo agrega beleza e valorização aos projetos

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O interesse por áreas verdes exuberantes está transformando o paisagismo dos projetos imobiliários em um importante fator de decisão de compra e de valorização dos imóveis de alto padrão. Essa abordagem biofílica não só agrega valor estético e de bem-estar aos empreendimentos, como torna-se uma estratégia inteligente e resiliente frente às mudanças climáticas, como ondas de calor, enchentes, secas e tempestades.

A tendência que surgiu com força no mercado paulistano durante a pandemia chega agora ao Rio de Janeiro — tanto na capital como em outras cidades do estado. Na Região dos Lagos, o badalado balneário de Armação dos Búzios é endereço do Aretê, um empreendimento arrojado na região da Praia Rasa e da Baía Formosa, cujo projeto urbanístico, que prima pelo verde, inclui um viveiro para a produção de mudas de plantas nativas da região.

“Durante os estudos do projeto, descobrimos que a área foi uma das maiores produtoras de pau-brasil no passado. O viveiro será um legado do Aretê, que vai fornecer mudas para o paisagismo do residencial e tem papel importante na educação ambiental dos mais jovens”, diz Pedro Bulhões, gestor do Opportunity FII, dono do empreendimento.

Aberto à visitação desde 2022, o Viveiro do Aretê já recebeu alunos de escolas das redes pública e particular e produziu até aqui 300 mil mudas destinadas ao paisagismo e às áreas de reflorestamento do bairro. O complexo, que terá quatro sedes, piscina de ondas, marina e aeroporto com pista de 1,3 mil metros de comprimento, já soma mais de 200 casas prontas.

Mirante do Estância Pernambuco, no Leblon: condomínio tem acesso a um bosque privativo com oito mil metros quadrados de mata nativa — Foto: MOZAK/DIVULGAÇÃO

Na Zona Sul da capital, a Mozak tem dois empreendimentos de alto luxo que primam pelo forte paisagismo e presença marcante da natureza: o Parque Sustentável da Gávea e o Estância Pernambuco. O Parque Sustentável ocupa 25 mil metros quadrados e terá 290 unidades residenciais e 27 lojas. O paisagismo do projeto que integra a Mata Atlântica é assinado pelo escritório Burle Marx.

Fincado em um dos endereços mais exclusivos do Rio (o Jardim Pernambuco), o Estância Pernambuco ocupa um terreno de 11 mil metros quadrados em dez lotes que sediarão casas de altíssimo luxo assinadas por Bernardes Arquitetura. Todas as unidades terão vista para o mar, a Lagoa e o Cristo Redentor, além de acesso a um bosque privativo com oito mil metros quadrados de mata nativa. O VGV é de cerca de R$ 360 milhões.

“O ser humano precisa da biofilia, é uma necessidade inconsciente. Pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar e a se sentir melhor em ambientes com presença do verde e da madeira”, diz o CEO da Mozak, José Isaac. “As casas da Toscana, região com fama internacional de beleza e qualidade de vida na Itália, têm arquitetura simples, mas são cercadas pela natureza”, compara.

Na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste que ainda dispõe de terrenos com amplas metragens para o desenvolvimento de projetos de grande porte, um exemplo é o Cidade Arte, da Calper Construtora. O bairro planejado em uma área de 130 mil metros quadrados terá oito condomínios residenciais com 8,4 mil unidades. O VGV é de cerca de R$ 3,6 bilhões, e a entrega está prevista para o final de 2027.

No Cidade Arte, a forte presença de vegetação da Mata Atlântica e o paisagismo nas ruas do bairro planejado impulsionaram as vendas — Foto: CALPER/DIVULGAÇÃO
No Cidade Arte, a forte presença de vegetação da Mata Atlântica e o paisagismo nas ruas do bairro planejado impulsionaram as vendas — Foto: CALPER/DIVULGAÇÃO

No Arte Jardim, no Arte Botânica, no Arte Design e no Arte Wave Surf Residences (primeiro condomínio com piscina de “surf indoor” do Rio), mais de 90% dos apartamentos já têm donos — e o sucesso de vendas deve-se, em grande parte, à forte presença de vegetação da Mata Atlântica local e do paisagismo nas ruas do bairro.

“O protagonista do Cidade Arte é paisagismo, que traz para os moradores mais área verde, com árvores, passarinhos e qualidade de vida. É um novo estilo de morar, capaz de tirar as crianças da frente do computador”, diz a arquiteta Juliana Gomes, coordenadora de Incorporação da Calper, que assina o projeto com Casé Lima e Sergio Klein. Além de preservar a vegetação original, a empresa planta mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para o paisagismo das ruas.

[Fonte Original]

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