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terça-feira, julho 8, 2025

Netanyahu anuncia indicação de Trump para o Nobel da Paz

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (7) que indicou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Prêmio Nobel da Paz.

Netanyahu entregou a Trump a carta de indicação durante um jantar na Casa Branca, no qual ambos discutiram a proposta americana de um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro elogiou os esforços de Trump para promover a paz “em muitos países, mas especialmente no Oriente Médio”.

“É bem merecido e você deveria recebê-lo”, afirmou Netanyahu em referência ao Nobel.

O anúncio pegou Trump de surpresa, que agradeceu o gesto dizendo: “Vindo de você, é muito significativo”.

Trump já havia recebido outras duas indicações para o Nobel da Paz de 2025: primeiro pelo governo do Paquistão, em 21 de junho, em reconhecimento à trégua que impulsionou entre o pais islâmico e a Índia, e posteriormente pelo congressista americano Buddy Carter, que enviou uma carta ao comitê do prêmio na terça-feira passada.

De acordo com os estatutos do Comitê Nobel, podem apresentar candidaturas os membros de assembleias nacionais e os governos de Estados soberanos.

Trump, que prometeu pôr fim à guerra na Ucrânia, expressou em várias ocasiões o desejo de receber o Nobel da Paz, assegurando que o merece tanto ou mais que Barack Obama, ganhador em 2009.

Ele citou como exemplos a mediação de seu governo nos conflitos entre Israel e Irã; Índia e Paquistão; República Democrática do Congo e Ruanda; e Egito e Etiópia.

Antes do encontro com Trump, Netanyahu teve reuniões separadas na Blair House — residência oficial para chefes de Estado estrangeiros — com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, e com o enviado especial de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Este foi o terceiro encontro entre Trump e Netanyahu neste ano, e ocorreu enquanto delegações de Israel e Hamas negociam no Catar os detalhes da mais recente proposta de trégua e libertação de reféns promovida por Washington.

Trump quis aproveitar o impulso gerado pela recente trégua entre Israel e Irã para conseguir um acordo similar em Gaza e afirmou que gostaria de ver um pacto assinado ainda nesta semana.

O que diz a proposta de trégua mediada pelos Estados Unidos

A proposta em discussão, idealizada por Steve Witkoff, contempla uma trégua de 60 dias na ofensiva israelense, durante a qual o Hamas libertaria 10 reféns vivos e devolveria 18 mortos que permanecem em Gaza, em troca de prisioneiros palestinos em prisões israelenses.

De acordo com estimativas das autoridades israelenses, 50 reféns permanecem na Faixa, dos quais pelo menos 20 ainda estariam vivos.

Israel já teria aceitado as condições da trégua, enquanto os terroristas palestinos apresentaram algumas emendas que o governo de Netanyahu considera “inaceitáveis”.

Durante o período de 60 dias de trégua, Israel e Hamas deveriam negociar os termos para um fim definitivo do conflito, embora as posições sigam muito distantes.

Israel insiste que o fim da guerra deve incluir a desintegração do Hamas e propôs confinar a população de Gaza em uma cidade ao sul do enclave, enquanto os terroristas exigem a retirada total das forças israelenses de Gaza.

[Fonte Original]

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