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sábado, setembro 6, 2025

“Drex vai controlar nossas vidas? Talvez sim, talvez não”, diz senador do PL

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Líder da bancada do PL no Senado e relator do projeto de lei sobre o Drex (PL 80/2023), o senador Carlos Portinho (PL/RJ) deu uma declaração polêmica e ambígua nesta quarta-feira (6) na Blockchain Rio: “Vou falar de Drex. Que tabu! Não pode falar disso. Eles vão controlar nossas vidas. Talvez. Talvez não. A gente tem que entender sem tabu nenhum, falar das coisas”. 

Portinho abriu o primeiro painel do evento, introduzindo Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, e não poupou elogios ao executivo nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, deu a entender que tem uma visão favorável ao Drex. 

Porém, Portinho anda em gelo fino no tema. A ideia de uma CBDC tem gerado uma onda de críticas do eleitorado de direita, que afirma se tratar de um sistema feito para controlar a população. Os ecos disso são claros: o BC vem cada vez mais tentando distanciar o Drex do conceito de CBDC.

Exemplo disso é o fato de que a a deputada Júlia Zanatta, do mesmo partido de Portinho, tem um projeto de lei que quer mudar a Constituição do Brasil para que haja uma disposição na lei maior proibindo a criação de uma CBDC.

Logo após falar do Drex, Portinho achou uma conexão para criticar o processo eleitoral brasileiro. Segundo o senador, falar da urna eletrônica é outro tabu. Sua linha de raciocínio foi então para uma junção pouco clara da tecnologia blockchain com o voto impresso. 

 “Por que que a gente não pode fazer a atualização das urnas eletrônicas, inserindo nelas em seu background e tecnologia blockchain? Porque virou um tabu. Não. Precisamos discutir, porque a tecnologia não é estática, ela está sempre em movimento, e a gente não pode ficar para trás. Pode ser o voto impresso? Pode. Mas vamos pensar no sistema, na inviolabilidade do sistema”, disse. 

O senador não detalhou como seria essa junção da tecnologia de registro digital distribuído com a impressão de votos em papel. PL é o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e a deslegitimação do processo eleitoral do Brasil após a derrota na eleição presidencial de 2022 tem sido uma das grandes pautas das alas bolsonaristas no Congresso. 

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[Fonte Original]

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