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sábado, setembro 6, 2025

Por que o Digital Currency Group está processando sua própria subsidiária por um empréstimo de US$ 1,1 bilhão

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O Digital Currency Group (DCG) processou sua subsidiária Genesis, alegando que a falida instituição financeira de criptomoedas, na verdade, obteve lucro a longo prazo após seu colapso e o subsequente resgate.

Em uma ação judicial movida na quinta-feira (14), o DCG afirmou que o empréstimo de US$ 1,1 bilhão concedido à Genesis em 2022 foi, em última análise, mais do que suficiente para cobrir suas perdas.

A instituição financeira de criptomoedas Genesis faliu em 2023, pois havia emprestado dinheiro à empresa de criptomoedas Three Arrows Capital (TAC), que também faliu, e a outras empresas durante a baixa do mercado e o “contágio das criptomoedas” que se espalhou pelo setor em 2022.

O DCG interveio com capital para ajudar a pagar os clientes da Genesis. Mas, na ação judicial de quinta-feira, o DCG argumentou que, devido ao aumento no valor da garantia recuperada da Three Arrows Capital, suas obrigações sob a nota promissória foram reduzidas a zero.

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Isso, afirma o processo, ocorre porque os ativos da Three Arrows Capital estavam em Bitcoin e ações do Grayscale Bitcoin Trust, que dispararam de valor desde 2022.

“A Genesis, em última análise, não sofreu nenhuma perda com o calote da TAC; em vez disso, a Genesis lucrou centenas de milhões de dólares (que a Genesis tem o direito de manter)”, afirma o processo.

O texto segue: “Devido à valorização significativa dos valores das criptomoedas desde a data da petição, isso resultou em recuperações que excedem o valor em dólares das reivindicações dos credores na data da petição.”

A Genesis era uma credora de criptomoedas administrada pela gigante das criptomoedas DCG. Ela permitia que os usuários ganhassem dinheiro com seus ativos em criptomoedas, permitindo que fossem emprestados a terceiros.

A Genesis concedeu bilhões de dólares em empréstimos a empresas de criptomoedas em dificuldades, como a Three Arrows Capital e a Alameda Research, vinculada à FTX, que estavam prestes a dar calote em suas dívidas devido ao contágio do mercado decorrente do colapso da Terra.

Quando a mega marca de ativos digitais FTX entrou em colapso, a Genesis anunciou aos clientes que suspenderia os saques de seu braço de empréstimos devido à “turbulência sem precedentes do mercado”.

“O DCG fez esforços extraordinários para apoiar voluntariamente a Genesis em 2022, incluindo a emissão de uma nota promissória à Genesis para ajudar a fechar uma potencial lacuna no patrimônio líquido resultante do colapso da Three Arrows Capital”, disse um porta-voz do DCG ao Decrypt na sexta-feira.

“Cumprimos consistentemente nossas obrigações contratuais sob essa nota, mas acreditamos que elas já foram totalmente cumpridas. Estamos simplesmente pedindo ao Tribunal que confirme que a obrigação válida e vinculativa foi totalmente cumprida”, completou.

O processo de quinta-feira ocorre após a Genesis ter processado o DCG em maio, alegando que sua controladora e CEO, Barry Silbert, fizeram transferências fraudulentas da instituição financeira durante o colapso da empresa em 2022. A empresa busca US$ 3,1 bilhões em indenização.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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[Fonte Original]

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