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terça-feira, setembro 9, 2025

Bitcoin cai para US$ 110 mil após Trump demitir diretora do Fed

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O Bitcoin (BTC) está estendendo as perdas do fim de semana antes de eventos macroeconômicos importantes nesta semana, que podem impactar a decisão do Federal Reserve dos Estados Unidos sobre um possível corte de juros em setembro.

O Bitcoin cai 1,8% nesta terça-feira (26), para US$ 110.338, com liquidações — principalmente de posições longas — nas últimas 24 horas ultrapassando US$ 812 milhões, segundo dados da CoinGlass. Em reias, o BTC perde o níve de R$ 600 mil e é negociado a R$ 599.642, segundo dados do Portal do Bitcoin.

“O capital está saindo dos ativos de risco, com a liquidez reduzida do fim de semana amplificando os movimentos de preço”, disse Rachael Lucas, analista de criptoativos da BTC Markets, ao Decrypt.

A queda recente empurrou o Bitcoin abaixo de US$ 110.800, que é o custo médio de aquisição dos investidores que compraram a principal criptomoeda nos últimos três meses.

“Historicamente, a incapacidade de se manter acima desse nível costuma levar a uma fraqueza prolongada no mercado e a possíveis correções mais profundas”, alertou a Glassnode em uma publicação no X na segunda-feira.

Tensão entre Trump e Fed continua

A volatilidade do mercado ocorre em meio à demissão da governadora do Federal Reserve Lisa Cook, anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

A carta de renúncia, publicada na TruthSocial após o fechamento do mercado, mencionava “conduta enganosa e potencialmente criminosa” relacionada a alegações de que ela teria falsificado documentos sobre sua residência principal.

A notícia gerou reações negativas entre os investidores. O índice do dólar dos EUA recuou 1% antes de recuperar parte das perdas, fechando em 98,32. Os futuros dos principais índices americanos também caíram cerca de 0,25%.

“Os mercados não acreditam que essa medida ajude os negócios americanos”, escreveu Justin Wolfers, professor de economia da Universidade de Michigan, no X.

“Isso é perigoso. Essa decisão serve a Trump, mas não aos Estados Unidos”, acrescentou Wolfers. “Nossa economia corre risco quando o presidente mina a autoridade do Fed.”

Agora, todas as atenções se voltam para a divulgação revisada do PIB dos EUA do segundo trimestre, prevista para esta quinta-feira. Economistas esperam uma leve alta na taxa de crescimento, passando de 3% para 3,1%, segundo estimativas.

Enquanto isso, a inflação do núcleo do índice PCE — que acompanha as variações nos gastos dos consumidores — deve mostrar uma aceleração, subindo de 2,8% para 2,9%, de acordo com dados do MarketWatch.

Uma queda no crescimento, combinada com uma alta acima do esperado na inflação, pode atrapalhar os planos do Fed para o mês que vem, inclusive os cortes de juros previstos para este ano.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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[Fonte Original]

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