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quarta-feira, setembro 24, 2025

XP segue projeção do Ibovespa em 150 mil ao fim de 2025 e destaca estimativa de lucro

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A XP Investimentos manteve sua projeção para o Ibovespa em 150 mil pontos ao final de 2025, ressaltando que o valuation do índice segue atrativo em 9,1 vezes Preço/Lucro (P/L).

Segundo a instituição, agosto foi um mês positivo para os mercados globais, com MSCI ACWI subindo 2,7%, e para a bolsa brasileira, que subiu 6,3% em reais e 9,4% em dólares, impulsionada por fundamentos microeconômicos sólidos, valuation atrativo, expectativas de queda de juros e início do “trade eleitoral”.

A XP destacou ainda que setores como Saneamento, Construtoras, TMT (Tecnologia, Mídia e Telecomunicações) e Varejo apresentam as melhores tendências de lucros. Os principais destaques setoriais foram:

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  • Construção Civil, com alta de 17,6%, liderada por MRV (MRVE3), que subiu 27,9%, após a companhia divulgar resultados fortes em suas operações no Brasil. O setor também se beneficiou do fechamento da ponta curta da curva de juros.
  • Saúde, com ganho de 15,2%, impulsionada por Hapvida (HAPV3, +23,7%) e Rede D’Or (RDOR3, +20,1%). A Hapvida apresentou resultados em linha com as expectativas, com sinais positivos em termos de adições líquidas e novos depósitos judiciais. A Rede D’Or registrou volumes acima do esperado, favorecendo a recomposição de margens.
  • Agro, com queda de 6,2%, principal destaque negativo, pressionado pela Raízen (RAIZ4, -23,2%) após resultados do 2T25, em mais um trimestre desafiador marcado pelo aumento da alavancagem.

Apesar de fatores negativos, como aumento das tensões externas e revisões de lucro, o rali de agosto foi impulsionado por fundamentos sólidos: 57% das empresas sob cobertura da corretora superaram as estimativas de lucro, e o valuation do índice permanece atrativo.

A XP ressalta que, embora as estimativas de lucro por ação para 2025 e 2026 tenham acumulado revisões negativas (12,5% e 11,5%, respectivamente), a maior parte dessas quedas está relacionada a commodities, especialmente desde abril, pressionadas pela forte apreciação do real no acumulado do ano e pela queda nos preços de algumas commodities.

Em relação a Outros e Financeiro, os lucros apresentam uma modesta tendência de queda recente, refletindo maior sensibilidade à atividade econômica e fatores idiossincráticos, como o caso do Banco do Brasil para o setor Financeiro. Apesar disso, ambos os segmentos demonstraram resiliência relativa nos últimos 12 meses.

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Ao analisar o crescimento anual de lucro por ação (LPA), ainda se observam números positivos, com setores ligados a commodities, como Mineração & Siderurgia, apresentando crescimento negativo, enquanto setores domésticos, como Saúde e Elétricas, continuam exibindo tendências sólidas de lucro.

Nesse contexto, a XP ressalta que ainda há espaço para uma nova onda de revisões para baixo, desta vez puxada pelos setores domésticos, caso os sinais de desaceleração econômica no segundo semestre continuem a se materializar.

Por fim, a instituição reforça que, mesmo com o aumento do interesse de investidores por ativos de maior risco, segue favorecendo empresas de alta qualidade e balanços saudáveis.

[Fonte Original]

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