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terça-feira, setembro 9, 2025

Após Recorde Histórico na Sexta-feira, Ibovespa Cai em Dia de Realização de Lucros

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Sem novidades de impacto, o mercado repercutiu os acontecimentos da última semana. Na última sexta-feira (5), dados publicados pelo governo dos Estados Unidos indicaram uma desaceleração no mercado de trabalho, o que reforça a previsão de corte de juros por parte do Federal Reserve (Fed) no dia 17. Em meio a isso, o rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA recuou nesta segunda (8).

A notícia tende a ser positiva no Brasil, onde a Selic mantém-se alta e deve permanecer até o final do ano ou início do ano que vem, em 15%. Aliás, por aqui, agentes estão na expectativa da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), por golpe de Estado, e pela divulgação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (IPCA).

Mais do que a condenação em si, o mercado teme que o julgamento provoque novas medidas dos Estados Unidos contra o Brasil, após o presidente americano, Donald Trump, ter estabelecido tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. Na ocasião, Trump citou o julgamento de Bolsonaro como um dos motivos para a tarifação.

No final da sessão, o dólar  à vista fechou em alta de 0,07%, cotado a R$ 5,4179. Enquanto o Ibovespa encerrou em queda, após recorde na sexta-feira (5), quando alcançou a pontuação histórica de 142.640,14. O índice teve recuo de 0,59%, após acumular 141.791,58 ponto no dia. Em Wall Street, a semana começou com viés positivo. O S&P 500 fechou em alta de 0,21%, enquanto.

Durante a manhã, o Banco Central (BC) divulgou a pesquisa Focus da semana. Especialistas reduziram a projeção do Produto Interno Bruto em 2,16% para este ano e 1,85% para 2026. Enquanto a inflação para 2025 foi mantida, a de 2026 caiu 0,01 ponto percentual, passando a 4,30%.

Destaques

ITAÚ UNIBANCO PN fechou transacionado em baixa de 0,47%, em sessão mais negativa para ações sensíveis à economia doméstica. BANCO DO BRASIL ON perdeu 0,95%, SANTANDER BRASIL UNIT recuou 1,71% e BRADESCO PN fechou negociada em baixa de 0,52%. O índice do setor financeiro cedeu 0,99%, minado também por B3 ON, que apurou declínio de 1,79%.

PETROBRAS PN subiu 0,39%, em dia de alta do petróleo no exterior, onde o contrato Brent fechou com acréscimo de 0,79%. No setor, BRAVA ON perdeu 0,38%, PRIO ON avançou 0,11% e PETRORECONCAVO ON, que ainda tinha no radar dados mensais de produção, cedeu 0,23%.

VALE ON subiu 0,25%, tendo como pano de fundo o avanço dos preços do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian encerrou o dia com alta de 0,64%. No setor, USIMINAS PNA ganhou 1,77%, ajudada por relatório JPMorgan, que elevou a recomendação dos papéis para neutra.

RAÍZEN PN avançou 5,47%, ainda sob efeito de notícias sobre possíveis interessados em investir na companhia, uma joint venture entre Cosan e Shell. A Raízen reiterou mais cedo que seus acionistas controladores têm avaliado alternativas estratégicas de capitalização, mas que até o momento não há qualquer decisão. COSAN ON valorizou-se 2,33%.

CVC BRASIL ON recuou 4,5%, em pregão de ajustes, após alta de mais de 4% na última sexta-feira, acompanhando o declínio em papéis atrelados à economia doméstica. MAGAZINE LUIZA ON caiu 3,88% e ASSAÍ ON declinou 3,71%, também na ponta negativa. O índice de consumo da B3 registrou queda de 1,69%.

AZUL PN e GOL PN, que não estão no Ibovespa, dispararam 31,3% e 17,16%, respectivamente.



[Fonte Original]

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