Índice de Atividade Econômica do BC cai 0,53% em julho

A mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data era de baixa de 0,3%, com o intervalo das projeções indo de queda de 0,6% a crescimento de 0,9%.

O mês de julho foi o terceiro seguido de baixa no índice na comparação mensal. Além da redução de 0,25% em junho, o IBC-Br já havia registrado recuo de 1,17% em maio, considerando dados revisados. Em abril, houve alta de 0,44%.

No trimestre encerrado em julho, houve decréscimo de 1% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo mês de 2024, por sua vez, houve alta de 1,15%.

Nos 12 meses encerrados em julho, o indicador apresentou avanço de 3,54%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No ano, a variação também foi positiva, em 2,91%.

Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve queda de 0,65% em relação aos três meses encerrados em junho.

O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.

O Banco Central também publicou as aberturas setoriais do indicador. O IBC-Br Agropecuária caiu 0,81% em julho ante junho, o IBC-Br Indústria recuou 1,07%, o IBC-Br Serviços teve baixa de 0,19%, o IBC-Br Impostos diminiuu 0,69% e o IBC-Br Ex-Agropecuária caiu 0,43%.

Segundo o BC, por conta das diferenças metodológicas, se espera que as diferenças entre o IBC-Br e as contas nacionais do IBGE sejam maiores nas aberturas setoriais do que nos agregados.