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terça-feira, setembro 16, 2025

Por que o Google quer Brasil como ‘centro de treinamento de IA’

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Mídias generativas

Segundo Kurian, o uso da capacidade de processamento do Google para geração de mídias que vão além do texto já se equipara ao do Gemini, a inteligência artificial generativa da empresa. Há um pacote de ferramentas que o Google chama de mídia generativa, com aplicações para criar imagens, vídeos e áudios. No uso corporativo, o executivo aponta como exemplo o Chirp, que cria vozes personalizadas que estão sendo usadas em call centers. “É uma forma de a empresa ter uma voz para a marca.”

O que levou o Google a arquitetar os TCUs foi justamente a necessidade de mais capacidade de processamento para o seu assistente de voz. Em 2015, a companhia notou que se 30% dos usuários fizessem suas pesquisas em áudio, todos os processadores ficariam dedicados a isto. O uso dos TPUs no Brasil, portanto, são importantes para viabilizar as IAs generativas de mídias.

Outros lançamentos

O Google Cloud também anunciou que organizações brasileiras poderão usar a versão do modelo de linguagem Gemini 2.5 mantendo dados em seus próprios data centers. A mudança permitirá que organizações tenham acesso à tecnologia mais recente sem comprometer requisitos de segurança nem desempenho. A Serpro, empresa estatal de tecnologia da informação, já utiliza os serviços Google e será diretamente beneficiada.

Kurian destaca que o setor privado também tem interesse no formato, por trazer mais confidencialidade. “Existem empresas de saúde que querem isso porque têm registros de indivíduos que são identificáveis. Alguns bancos também estão usando esta configuração”, diz. Além da questão de segurança, há ganhos no desempenho, segundo o Google Cloud.



[Fonte Original]

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