Com o codinome interno “Hypernova”, os óculos devem ser lançados com a marca “Celeste”, segundo analistas, e terão uma pequena tela digital na lente direita para funções básicas, como notificações.
Os novos óculos são o mais recente esforço da Meta para se manter relevante na corrida da inteligência artificial, onde está ficando atrás de rivais como OpenAI e Google, mas analistas disseram que o preço elevado do dispositivo pode afastar compradores.
O produto provavelmente será muito menos avançado do que o protótipo “Orion” que a Meta apresentou no evento do ano passado, um dispositivo que Zuckerberg chamou de “a máquina do tempo para o futuro”. A empresa não comentou o assunto.
A Meta, que espera lançar o Orion em 2027, oferece atualmente duas linhas de óculos – em colaboração com a Ray Ban e a Oakley. Os dispositivos incorporam recursos de inteligência artificial, câmeras, controle por gestos e transmissão ao vivo para as plataformas de mídia social da Meta.
Zuckerberg, que investiu mais de US$60 bilhões desde 2020 na unidade de realidade aumentada da Meta, disse que os óculos inteligentes serão o principal canal da empresa para integrar a superinteligência – um conceito hipotético em que a IA supera a inteligência humana de todas as formas possíveis – na vida cotidiana dos seres humanos.
No esforço para recuperar o atraso em IA, Zuckerberg desencadeou uma guerra de talentos de bilhões de dólares, caçando pesquisadores de rivais.