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quarta-feira, setembro 17, 2025

IGP-10 sobe 0,21% em setembro e acumula alta de 2,88% em 12 meses, diz FGV Ibre

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,21% em setembro, depois de ter avançado 0,16% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Com esse resultado, o índice acumula queda de 1,06% no ano e alta de 2,88% nos últimos 12 meses. Em setembro de 2024, o IGP-10 havia subido 0,18% no mês e apresentava alta acumulada de 4,25% em 12 meses.

“A elevação dos preços das commodities agrícolas no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) explica a aceleração do IGP. As principais contribuições positivas vieram de produtos agropecuários, que tendem a antecipar repasses para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). O IPC, por sua vez, desacelerou, com influência de alimentos, serviços — como ingressos de cinema e passagens aéreas — e de preços administrados, como a gasolina. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou, refletindo a alta menos intensa de materiais, equipamentos e serviços.”, afirmou o economista do FGV Ibre André Braz.

Em setembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,27%, ante alta de 0,06% em agosto. Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais passou de -0,83% em agosto para -0,10% em setembro. O índice correspondente a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, passou de -0,38% em agosto para -0,04% em setembro. A taxa do grupo Bens Intermediários caiu 0,35% em setembro, após queda de 0,64% no mês anterior. O índice de Bens Intermediários (ex) (excluindo o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) recuou 0,18% em setembro, ante queda de 0,79% no mês anterior. O estágio das Matérias-Primas Brutas desacelerou em relação ao mês anterior, passando de uma alta de 1,16% em agosto para 0,95% em setembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou recuo de 0,13% em setembro, ante alta de 0,18% em agosto. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, cinco apresentaram recuo nas suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (0,78% para 0,02%), Habitação (0,49% para 0,07%), Despesas Diversas (1,30% para -0,14%), Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para -0,70%) e Alimentação (-0,26% para -0,37%). Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,27% para -0,03%), Vestuário (0,04% para 0,21%) e Comunicação (-0,01% para 0,05%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,42% em setembro, abaixo da taxa de 0,82% em agosto. Todos os três grupos que compõem o indicador apresentaram desaceleração no período: Materiais e Equipamentos passou de 0,81% para 0,21%; Serviços desacelerou de 0,95% para 0,28%; e Mão de Obra recuou de 0,81% para 0,71%.

— Foto: Divulgação/SLC

[Fonte Original]

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