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quarta-feira, outubro 8, 2025

Após Fed Reduzir Juros, Ibovespa Renova Máximas Históricas no Intradia e no Fechamento

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Dentro do esperado, o Federal Reserve (Fed) cortou os juros em 0,25 ponto percentual (p.p.), caindo para a margem de 4% e 4,25%. Esta foi a primeira redução desde dezembro do ano passado, embora não tenha sido unânime, já que o diretor indicado pelo presidente americano, Donald Trump, Stephen Miran, defendeu um corte mais aprofundado, de 0,25 p.p.

Em comunicado, a autarquia destacou que seguirá atenta aos dados referentes à inflação e ao mercado de trabalho americano, que caminham em rumos diferentes. Enquanto a alta de preços está escalando, os pedidos de auxílio-desemprego estouraram na semana encerrada em 6 de setembro. Durante entrevista coletiva, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que alguns dos cenários inflacionários mais negativos enfrentados pela economia perderam força, enquanto destacou que a autoridade está em uma “situação de reunião a reunião” com relação às perspectivas para a taxa de juros.

Apesar disso, autoridades da autarquia acreditam que haverá novo corte até o final do ano, somando um recuo de 0,50 p.p. em 2025. Com esse plano de fundo, a quarta-feira (17) foi positiva para os ativos brasileiros, com novos recordes do Ibovespa, já que a redução da margem de juros nos EUA faz do Brasil um lugar mais atrativos para investimentos. Dessa forma, o índice fechou com alta de 1,06%, totalizando 145.593,63 pontos, nova máxima de fechamento. Durante a sessão, a máxima intradia foi de 146.330,90 pontos, pontuação recorde. O volume financeiro foi melhor em relação em relação aos últimos dias, com movimentação de R$ 45,22 bilhões. Já o dólar teve ligeiro avanço, de 0,06%, cotado a R$ 5,3019, apesar de ter oscilado durante à tarde, antes do anúncio da Fed.

No pós-fechamento, investidores da bolsa paulista voltavam suas atenções para o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na expectativa de que a Selic fosse  mantida em 15% — o que se confirmou — enquanto se atentavam ao comunicado e aos sinais sobre próximos passos.

Destaques

BRADESCO PN saltou 3,47%, em dia de desempenho sólido para bancos privados no Ibovespa, com ITAÚ UNIBANCO PN fechando em alta de 1,42%, SANTANDER BRASIL UNIT avançando 2,29% e BTG PACTUAL UNIT valorizando-se 1,43%. BANCO DO BRASIL ON perdeu o fôlego de parte do pregão e encerrou em baixa de 0,32%.

RD SAÚDE ON avançou 6,06%, retomando o fôlego e voltando a ficar com desempenho positivo no mês. No setor, PAGUE MENOS ON e PANVEL ON, que não estão no Ibovespa, subiram 2,24% e 1,24%, respectivamente, enquanto D1000 ON, que também não está no índice, recuou 4,37%.

MAGAZINE LUIZA ON disparou 5,31%, ampliando alta acumulada em setembro, com perspectivas para os juros nos EUA neste ano e no Brasil no próximo fornecendo algum suporte a papéis de setores cíclicos. O índice de consumo subiu 1,48%. Entre as exceções, C&A MODAS ON caiu 2,44%.

MARFRIG ON recuou 2,18%, em pregão de ajustes, após seis altas seguidas, quando acumulou uma valorização de quase 22%. No setor, MINERVA ON cedeu 1,22%.

GPA ON caiu 2,17%, revertendo os ganhos do começo do pregão, quando agentes ainda repercutiram reportagem do Pipeline, site de negócios do Valor Econômico, de que um grupo de conselheiros, acionistas e interessados tem discutido uma capitalização privada de R$ 500 milhões no varejista.

EMBRAER ON cedeu 0,61%, tendo no radar decisão de metalúrgicos da companhia em São José dos Campos (SP) de entrar em greve, em meio a negociações salariais.

PETROBRAS PN subiu 0,6%, resistindo ao declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent fechou em baixa de 0,76%.

VALE ON terminou com variação positiva de apenas 0,17%, também tendo como pano de fundo fraqueza dos preços do minério de ferro na China, com aumento dos embarques do Brasil e perspectiva cautelosa para a demanda por aço. O contrato futuro mais negociado em Dalian recuou 0,12%.



[Fonte Original]

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