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Whitney Wolfe Herd, a fundadora e CEO do app de namoro Bumble, deixou o Tinder depois de ser vice-presidente de marketing da plataforma, acusando seus cofundadores de assédio sexual e discriminação. Ela queria um aplicativo que desse à mulher o poder de escolher e criou, em 2014, uma plataforma de relacionamento que colocou as usuárias no controle da primeira interação.
Em 2021, com o IPO do Bumble, entrou para a lista da Forbes como a mais jovem bilionária self-made, aos 31 anos. Na época, o valor de mercado chegou a US$ 1,6 bilhão (R$ 8,4 bilhões, na cotação atual).
Sua história será contada no filme “Deu Match: A Rainha de Apps de Namoro”, estrelado por Lily James, que estreou no Disney+ na sexta-feira (19).
Divulgação/Disney+
Lily James interpreta Whitney Wolfe Herd em “Deu Match: A Rainha de Apps de Namoro”
Conheça a trajetória da fundadora do Bumble
Pouco depois da resolução do processo contra o Tinder, Wolfe Herd criou o Bumble para eliminar o que a maioria das mulheres odiava nos encontros online: o bombardeio de avanços indesejados via mensagens no aplicativo. Ela inverteu o controle, dando às mulheres o poder de dar o primeiro passo. “Quando começamos a construir o Bumble, ninguém via nossa visão. Ninguém acreditava que mulheres no controle de sua vida amorosa funcionaria”, disse em uma entrevista à Forbes em 2023. “Superamos o maior obstáculo, que foi provar que nossas clientes queriam uma experiência online mais gentil para encontrar relacionamentos saudáveis.”
A jornada de Wolfe Herd para colocar mais mulheres no comando — tanto no namoro quanto nos negócios — não parou por aí. Quando fez o IPO da empresa, tirou uma foto emblemática, tocando o sino de abertura da NASDAQ enquanto segurava seu bebê no colo.
Divulgação/Bumble
Wolfe Herd tocando o sino de abertura da NASDAQ
Ela retomou o controle de sua empresa quando a proprietária majoritária do Bumble, a Badoo, se envolveu em um escândalo, já que o dono, Andrey Andreev, foi acusado de racismo e sexismo. Wolfe Herd não apenas assumiu uma participação maior como CEO, como também vendeu uma grande parte da empresa para a Blackstone.
A fundadora deixou o cargo de CEO do Bumble no início de 2024, quando a brasileira Lidiane Jones assumiu, mas retomou a posição em março de 2025.
Ao longo da sua trajetória, lançou também o Bumble BFF, voltado para amizades, e o Bumble Bizz, para networking profissional, conquistando reconhecimento global e prêmios como um dos aplicativos do ano da Apple.
“Quero empoderar pessoas, especialmente mulheres, a correr riscos e apostar em si mesmas, mesmo quando outros não acreditam.”
Whitney Wolfe Herd