O resgate ocorreu em condições adversas. Segundo o jornal, as equipes que recolheram o módulo trabalharam sem acesso à comunicação para recuperar o material o mais rápido possível.
A missão levou um verdadeiro zoológico. Camundongos, moscas, plantas, sementes e bactérias foram enviados para avaliar os efeitos da microgravidade e da radiação em organismos vivos.
Os cientistas russos destacam a importância das bactérias. “Entre toda a biodiversidade a bordo estavam também cepas únicas enviadas por pesquisadores de Oremburgo”, explicou o Instituto da Estepe da Academia Russa de Ciências. Segundo os especialistas, elas passaram por um “rigoroso teste espacial” e podem servir de base para novos medicamentos capazes de ajudar cosmonautas em expedições longas.
A maioria dos camundongos retornou com vida. Segundo o jornal, 10 roedores, dos 75 enviados no módulo, morreram. Cientistas do Instituto de Problemas Médico-Biológicos (IMBP) da Academia Russa de Ciências publicaram imagens dos animais sobreviventes sendo examinados, pesados e recebendo tarefas simples.
