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quarta-feira, outubro 8, 2025

A Fintech que Investe US$ 13 Bilhões Rumo a Ser Banco Global

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Foto de ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Nikolay Storonsky, da Revolut, participa de um evento de inauguração da nova sede global da empresa em Canary Wharf

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A fintech londrina Revolut está fazendo sua maior aposta até agora no cenário mundial. A empresa, que também atua no Brasil desde 2023, está comprometendo £10 bilhões (R$ 69,42 bilhões) para impulsionar uma rápida expansão que pretende alcançar 100 países e aumentar sua base de clientes para 100 milhões até o fim da década.

Ambição nunca foi algo em falta na Revolut. Até o final da década, a fintech afirma que deseja operar em 100 países e atender 100 milhões de clientes. “Sempre quisemos ser globais desde o primeiro dia”, disse Nik Storonsky, cofundador e CEO, na nova sede da empresa em Canary Wharf, Londres.

Essa visão já levou a Revolut mais longe do que a maioria das empresas do setor. Antes de se tornar uma gigante financeira, a empresa deu seus primeiros passos em uma cafeteria Starbucks em Canary Wharf. Foi de lá que Storonsky e o cofundador Vlad Yatsenko se mudaram para o Level39, um espaço de coworking para startups de tecnologia.

Hoje, atende mais de 65 milhões de clientes em mais de 50 mercados e ocupa quatro andares na torre YY London.

Rápida ascensão

A trajetória de crescimento da companhia é tão impressionante quanto seu novo escritório. A Revolut espera gerar mais de £4 bilhões (R$ 21,36 bilhões) em receita neste ano, após registrar um lucro de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,47 bilhões) em 2024, que, se concretizado, será o seu quarto ano consecutivo no azul.

Os investidores perceberam o movimento: uma venda secundária de ações em andamento avalia a empresa em US$ 75 bilhões (R$ 400,5 bilhões), acima do preço de US$ 45 bilhões (R$ 240,3 bilhões) estimado há um ano. A valorização acelerada transformou Storonsky e Yatsenko em bilionários.

A Chanceler do Tesouro britânico, Rachel Reeves, participou da inauguração da nova sede da companhia na terça-feira e comemorou o compromisso da Revolut de investir US$ 4 bilhões (R$ 21,36 bilhões) no Reino Unido e criar 1.000 novos empregos nos próximos cinco anos. Ela destacou que a iniciativa soma-se a uma recente onda de investimentos de gigantes financeiros como Blackstone, BlackRock e PayPal, elevando o total de novos aportes no país para mais de £110 bilhões (R$ 587,4 bilhões).

Expansão

As ambições da Revolut vão muito além do Reino Unido. Até meados de 2027, a empresa pretende alcançar 100 milhões de clientes, e, até 2030, planeja adicionar mais de 30 novos mercados às suas operações globais. Na Europa, abrirá filiais em Portugal e na Bélgica, além de se preparar para solicitar uma licença bancária na França. Na Ásia, prepara o lançamento na Índia e busca mais licenças na Austrália e na Nova Zelândia. A companhia já estabeleceu um centro tecnológico global nas Filipinas.

A empresa também tem planos para a África e o Oriente Médio. A Revolut fará sua primeira incursão na África, começando pela África do Sul. Expandirá no Oriente Médio com o apoio de uma recém-concedida licença de pagamentos preliminar nos Emirados Árabes Unidos. A América Latina também está no radar: a companhia abrirá um banco no México no início do próximo ano, antes de avançar para a Colômbia e a Argentina.

Para Storonsky, tudo isso se encaixa em uma missão que se mantém consistente desde aqueles primeiros dias em Canary Wharf. “Nossa missão sempre foi simplificar o dinheiro para nossos clientes”, afirmou. “E nossa visão de nos tornarmos o primeiro banco verdadeiramente global do mundo é a expressão máxima disso.”



[Fonte Original]

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