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terça-feira, outubro 7, 2025

Tarifaço de 50% não é tão perigoso para o Brasil quanto se pensa, diz economista do Banco Mundial

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O impacto do tarifaço no desempenho da economia brasileira deve ser menor do que o esperado, afirmou nesta terça-feira o economista-chefe para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, William Maloney. A avaliação é que o Brasil tem diversificado sua economia e não depende tanto dos Estados Unidos como outros países, a exemplo do México.

“O que eu diria é que a subida de 40% nas tarifas [para 50%] não é tão perigosa quanto se pensa. O Brasil tem cerca de 12% das suas exportações para os Estados Unidos, e cerca de metade desse percentual está coberto por uma tarifa de 50%”, avaliou Maloney, em coletiva de imprensa, ao ser questionado sobre o tema.

“O Brasil tem sido muito bom em diversificar para outros mercados. Mas, sim, há um impacto [do tarifaço sobre a economia brasileira]. Mas o impacto geral no Brasil provavelmente será um pouco menor do que esperávamos”, completou o economista do Banco Mundial.

A instituição divulgou hoje que mantém em 2,4% e em 2,2% a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025 e 2026, respectivamente. Os valores são os mesmos divulgados em junho deste ano. Se confirmados, representam uma desaceleração frente ao crescimento de 3,2% do PIB em 2023 e de 3,4% em 2024.

Os dados constam no Relatório Econômico da América Latina e Caribe (ACL), divulgado nesta terça-feira pelo grupo. O documento é semestral.

Em entrevista coletiva, Maloney afirmou que gostaria que o Brasil crescesse mais rápido que o ritmo projetado para este e para o próximo ano.

Para isso, ele disse que é necessário que o país invista mais em educação, e citou como bom exemplo a ser seguido o case do Estado do Ceará. “É algo que todo o país, na verdade, a região [da América Latina] precisa olhar para aumentar a qualidade da educação.”

O economista citou, ainda, que o Brasil precisa avançar também nos seus desafios de infraestrutura para voltar a crescer em um ritmo mais acelerado.

— Foto: Pixabay

[Fonte Original]

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