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terça-feira, outubro 7, 2025

OranjeBTC estreia na bolsa com ação a R$ 24 e ambição da atrair fundos de pensão e seguradoras

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A OranjeBTC, nova empresa de tesouraria de Bitcoin brasileira, começou a ser negociada na B3 nesta terça-feira (7) com o preço da ação terminando o pregão em R$ 24. Os papéis da empresa entraram em negociação às 12h11 com um valor de R$ 25,8 e caíram para uma mínima de R$ 23,1 pouco antes das 14h, quando então começaram uma recuperação. 

Variação de preço do OBTC3 no dia de estreia na B3 (Imagem: B3)

Em conversa com os jornalistas antes da cerimônia de apertar a campainha na B3, a direção da OranjeBTC falou sobre os projetos da companhia em médio e longo prazo e como serão feitas algumas das dinâmicas para fortalecer a ideia de “tesouraria de Bitcoin”. 

Um dos pontos apresentados por Guilherme Goes, CEO da empresa, é que não existe uma meta específica de números de Bitcoin para serem acumulados ou uma estratégia para comprar em momentos de baixa e ampliar lucros. 

“Não temos a intenção de tentar gerar alfa ou time the market [duas estratégias de trade que consistem em comprar ativos na baixa e vender na alta]. Vamos comprar de forma consistente e corriqueira. Devemos executar compras semanais ou mensais, independente do valor em que está o Bitcoin”, disse Goes. 

O CEO afirma que a empresa não vê o preço do Bitcoin como um dado relevante em um contexto no qual se olha para o tamanho da oportunidade que o ativo representa. “A capitalização de mercado do Bitcoin é de US$ 2,3 trilhões e o potencial de mercado é de US$ 80 trilhões.”

A empresa tem duas propostas, sendo que uma delas é ser mais uma fonte de acesso ao Bitcoin para pessoas e empresas que já possuem a criptomoeda, mas que poderão ver sua ação representar cada vez mais bitcoins ao longo do tempo. 

A outra é ser uma alternativa para exposição ao Bitcoin por empresas que muitas vezes não podem comprar o ativo diretamente ou por ETF (caso de fundos de pensão e seguradoras). “A gente permite uma exposição ao Bitcoin para um pool gigantesco de capital que atualmente está excluído desse ativo.”

Visão de longo prazo

Fernando Ulrich, membro do conselho da OranjeBTC e um dos principais analistas do mercado cripto no Brasil, participou da conversa e falou sobre a mudança de percepção que o mercado financeiro vem tendo sobre o Bitcoin, já que o ativo se comporta cada vez mais como alternativa para reserva de valor. 

“No curto prazo tentar entender o comportamento do Bitcoin é muito difícil. Mas nos últimos dois ou três meses ele parece estar sendo percebido como um ativo de proteção, como uma reserva, e não apenas como um ativo de risco. No ciclo anterior estava muito relacionado com a Nasdaq”, disse. 

Porém, o analista afirma que a visão da companhia é passar ao mercado a visão de longo prazo do Bitcoin. 

“Mais do que entender o processo de curto prazo e os movimentos de preço, é a jornada de longo prazo. Esse é o real potencial do Bitcoin e por isso a gente entende que ao longo do tempo, conforme ele vai sendo mais entendido, à medida que mais investidores vão tendo exposição, à medida que o institucional entra, que os governos também entendem, ele vai se consolidando como uma reserva de valor de verdade – que nós já acreditamos, mas o mercado como um todo ainda não”, afirma Ulrich. 

Ele acredita que o mercado financeiro ainda tem baixa exposição ao Bitcoin, “por mais que o ETF da BlackRock seja o produto mais bem sucedido da empresa, ainda assim a exposição dos portfólios ainda é pequena”.  

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[Fonte Original]

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