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quinta-feira, outubro 30, 2025

Ibovespa Termina o Dia em Alta após Trump Amenizar Tom sobre China

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O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (13), em linha com o tom positivo que embalou os mercados externos, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumir uma postura mais conciliadora em relação à China no campo comercial.

O indicador brasileiro subiu 0,88%, a 141.916,45 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 140.681,77 pontos na mínima e 142.302,81 pontos na máxima do dia.

O volume financeiro no pregão desta segunda-feira (13) somava R$ 13,1 bilhões antes dos ajustes finais.

Em Wall Street, os principais índices também embalaram o tom positivo do mercado e terminaram o dia em forte alta, liderados por ganhos da Broadcom e de outras fabricantes de chips. O movimento aconteceu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom conciliatório em relação às novas tensões comerciais entre os EUA e a China, o que aliviou preocupações de investidores.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 1,55%, para 6.654,67 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,20%, para 22.692,57 pontos. O Dow Jones subiu 1,29%, para 46.070,73 pontos.

Câmbio

Após disparar mais de 2% na sessão anterior, o dólar passou por ajustes no Brasil nesta segunda-feira (13) e encerrou abaixo dos R$ 5,50, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliviou o discurso em relação à China.

A moeda norte-americana à vista fechou com baixa de 0,79%, aos R$ 5,4603. No ano, a divisa acumula queda de 11,63%. Às 17h03, na B3 o dólar para novembro, atualmente o mais líquido no Brasil, cedia 1,28%, aos R$ 5,4880.

Na sexta-feira, Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre os produtos comprados da China e a imposição de controles de exportação ao país asiático de softwares críticos, em mais um episódio da guerra comercial entre as duas nações. Um dia antes, a China já havia elevado o controle sobre a exportação de terras raras — materiais essenciais para vários setores da indústria norte-americana.

No domingo, porém, Trump adotou um tom conciliador, dizendo que os EUA não querem prejudicar a China. Comentários do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, durante entrevista nesta segunda-feira reforçaram a mensagem de acomodação.

“Houve uma desescalada significativa da situação”, disse Bessent. “O presidente Trump disse que as tarifas não entrarão em vigor até 1º de novembro. Ele se reunirá com o presidente do partido, Xi (Jinping), na Coreia. Acredito que essa reunião ainda será realizada”, disse Bessent.

Em reação, os investidores foram em busca de ativos de maior risco, como ações e moedas de países emergentes, entre elas o real, o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso chileno. O dólar à vista marcou a menor cotação da sessão, de R$ 5,4426 (-1,11%), às 14h46. Ainda assim, a divisa esteve longe de devolver todo o avanço visto na sexta-feira, após Trump ameaçar a China.

“A combinação de bolsas em alta, valorização de moedas emergentes e recuperação das commodities, especialmente petróleo e minério de ferro, favorece o real. O principal impulso vem do tom mais brando de Donald Trump em relação à China, após recuar da ameaça de impor tarifas de 100%, o que reduziu as tensões comerciais”, resumiu Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, em comentário escrito.

O feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos, que manteve o mercado de Treasuries fechado, limitou a liquidez global. No fim da tarde, às 17h06, o índice do dólar , que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, subia 0,25%, a 99,297, afetado pela queda do euro.

Pela manhã o Banco Central realizou dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) simultâneos, para rolagem do vencimento de 4 de novembro. Foram vendidos US$ 1 bilhão (R$ 5,46 bilhões) nas operações.

Além disso, o BC vendeu 40 mil contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 3 de novembro.



[Fonte Original]

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