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domingo, outubro 26, 2025

Crypto.com pede licença bancária nos EUA após Circle, Stripe e Coinbase

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A Crypto.com anunciou na sexta-feira (24) que entrou com um pedido de licença bancária junto ao Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC), órgão regulador do sistema bancário dos EUA.

A solicitação coloca a Crypto.com ao lado de outras empresas do setor — como a Circle (emissora da stablecoin USDC), a Coinbase e a Bridge, braço de stablecoins da empresa de pagamentos Stripe — que também buscam obter uma licença bancária nacional.

“Construir o portfólio de produtos e serviços da Crypto.com por meio de ofertas reguladas e seguras tem sido nosso foco desde o primeiro dia”, disse o cofundador e CEO Kris Marszalek em comunicado. “Estamos entusiasmados em dar este próximo passo ao solicitar uma licença nacional de banco fiduciário e esperamos continuar oferecendo aos clientes os serviços confiáveis de que precisam.”

Se aprovado, o registro reforçaria o posicionamento da Crypto.com como “destino preferencial para serviços de custódia”, segundo a própria empresa.

Empresas de criptomoedas vêm solicitando licenças bancárias fiduciárias desde o início deste ano, após o OCC autorizar bancos a comprar, vender e administrar ativos digitais sob custódia. Neste mês, o banco cripto Erebor, apoiado por Peter Thiel, tornou-se o primeiro a receber uma licença federal condicional, sendo o segundo da história a obtê-la — depois da Anchorage Digital.

Outros avanços em direção a um ambiente bancário mais favorável às criptomoedas ocorreram nesta semana, quando o governador do Fed, Christopher Waller, afirmou que o órgão está estudando emitir “contas-mestras simplificadas” (skinny master accounts) em prazo acelerado para instituições que ainda não conseguiram obter uma conta plena.

Essas contas, geridas por bancos federais licenciados, dão acesso direto ao Fed e permitem pagamentos diretos. Historicamente, empresas de criptomoedas tentaram — sem sucesso — conquistá-las. As versões “skinny” trariam restrições, como a ausência de pagamento de juros sobre saldos e a falta de proteção contra saldo negativo.

Mais cedo neste ano, a Crypto.com relançou sua exchange institucional em meio a um novo otimismo regulatório nos EUA, impulsionado pela volta do governo Trump. A empresa também busca expandir sua atuação em mercados de previsão, embora tenha enfrentado um revés regulatório neste mês, quando um juiz de Nevada negou um pedido de liminar.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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[Fonte Original]

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