“Quando começamos a planejar o próximo ano, ficou claro que nossas necessidades de computação continuaram a se expandir significativamente…esperamos investir agressivamente para atender a essas necessidades, tanto construindo nossa própria infraestrutura quanto contratando provedores de computação em nuvem de terceiros”, disse Susan Li, diretora financeira da Meta.
Os custos com pessoal serão o segundo maior contribuinte para o aumento dos custos, disse Li, citando o aumento necessário para dar conta da remuneração dos funcionários contratados ao longo de 2025, especialmente profissionais especializados em IA.
A Meta continua a se beneficiar de sua enorme base de usuários. A plataforma de anúncios otimizada por IA da empresa ajuda profissionais de marketing a automatizarem campanhas. A companhia lançou anúncios no WhatsApp e na rede social Threads, competindo diretamente com plataformas como a X, enquanto o Reels do Instagram continua a disputar com o TikTok, da ByteDance, e o YouTube Shorts a receita de anúncios no mercado de vídeos curtos.
A Meta vem dobrando a aposta na IA, com o objetivo de alcançar a superinteligência, um marco teórico em que as máquinas poderiam superar as capacidades humanas.
Para isso, a Meta reorganizou seus esforços de IA sob a unidade Superintelligence Labs em junho, após a saída de funcionários seniores e a má recepção do modelo Llama 4.
O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, liderou pessoalmente uma agressiva onda de contratações de talentos e disse que a empresa gastará centenas de bilhões de dólares para construir vários centros de dados de IA maciços para obter superinteligência. A empresa está entre os principais compradores dos chips de IA da Nvidia.