Não há falta de ambição no setor de tecnologia dos EUA. O presidente da Meta, Mark Zuckerberg, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos, falam frequentemente em transformar o mundo. Elon Musk, presidente da Tesla, tem como objetivo colonizar Marte. Mas mesmo para esses padrões, as aspirações de Altman se destacam.
Depois de chegar a um acordo com a Microsoft na terça-feira que remove os limites sobre como a OpenAI arrecada dinheiro, Altman apresentou planos ainda mais ambiciosos para construir uma infraestrutura de IA para atender à crescente demanda.
A reestruturação marca um momento crucial para a OpenAI, consolidando sua transição de um laboratório focado em pesquisa para um gigante corporativo estruturado para levantar grandes somas de capital, e poderá, eventualmente, fazer uma listagem no mercado de ações.
Em uma transmissão ao vivo na terça-feira, Altman disse que a OpenAI está comprometida com o desenvolvimento de 30 gigawatts de recursos de computação que exigirão investimentos de US$1,4 trilhão. Eventualmente, ele disse que gostaria que a OpenAI fosse capaz de adicionar 1 gigawatt de poder de computação por semana – uma soma astronômica, já que cada gigawatt atualmente tem um custo de capital de mais de US$40 bilhões. Altman disse que, com o tempo, os custos do investimento poderão cair pela metade, sem dizer como.
“A IA é um esporte de reis”, disse Gil Luria, analista da D.A. Davidson. “Altman entende que, para competir em IA, ele precisará atingir uma escala muito maior do que a OpenAI opera atualmente.”
Mas o executivo ofereceu poucos detalhes sobre como a OpenAi poderá realizar suas maiores ideias.


