29.5 C
Brasília
sábado, novembro 1, 2025

Ibovespa se aproxima dos 150 mil pontos com alta de Vale e alívio nos juros futuros

- Advertisement -spot_imgspot_img
- Advertisement -spot_imgspot_img

O Ibovespa se aproxima dos 150 mil pontos nesta sexta-feira, impulsionado pelas ações da Vale, depois de a mineradora reportar resultados acima do esperado. Além disso, as ações ligadas à economia doméstica têm suporte no alívio nos juros futuros, após a taxa de desemprego no Brasil ter ficado acima do esperado. Na véspera, houve certo estresse com a geração de postos de trabalho formais muito acima da estimativa, mostrada pelo Caged, o que afastou apostas por um corte da Selic no início de 2026.

Por volta das 13h, o Ibovespa subia 0,30%, aos 149.232 pontos, com máxima em 149.447 pontos, novo recorde, enquanto a mínima foi de 148.774 pontos. O volume financeiro projetado para o índice na sessão é de R$ 17 bilhões. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,04%; o S&P 500 ganhava 0,49%; e o Nasdaq tinha alta de 1,13%.

Embora o índice tenha renovado, pela terceira sessão consecutiva, o recorde intradiário, o Itaú BBA observa que o ritmo de alta perdeu força. Em relatório, o analista Fábio Perina destaca que o movimento permanece seletivo, concentrado em ações que já vinham em tendência de valorização no médio prazo e seguem entre as “preferidas” dos investidores.

Entre as maiores altas da sessão, Yduqs ON e Auren ON subiam 4,81% e 4,42%, respectivamente e, na sequência, CVC ON ganhava 2,73%.

O mercado de juros reage à taxa de desemprego no Brasil, que ficou em 5,6% no terceiro trimestre, ligeiramente acima da mediana das projeções coletadas pelo Valor Data, de 5,5%. Embora o dado ainda indique resiliência no mercado de trabalho, o resultado contrasta com os números do Caged, que mostraram a criação de 213 mil vagas formais em setembro, de uma expectativa de 172,5 mil.

Já as ações ordinárias da Vale avançavam 2,15%, a R$ 65,13, após a companhia reportar resultados acima do esperado no terceiro trimestre.

No período, a empresa registrou receita líquida de US$ 10,42 bilhões, um avanço de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelo aumento das receitas com minério de ferro, 13% a mais na comparação anual, além de resultado de maiores volumes (+8,2%) e preços médios mais altos (+4,2%).

A tendência positiva vista no relatório de produção e vendas se confirmou nos resultados, acima das expectativas do mercado, aponta o BTG Pactual. Os analistas ressaltam que o Ebitda de US$ 4,39 bilhões, 5% acima de suas estimativas, ocorreu devido ao desempenho da divisão de metais básicos.

Como o Valor mostrou ontem, corretoras apontam que a companhia foi favorecida pela resiliência do minério de ferro, mesmo diante das incertezas com a economia chinesa, devido ao conflito comercial com os Estados Unidos.

Com geração de caixa em destaque, o BTG afirma que parece ser uma questão de tempo para que dividendos extraordinários sejam anunciados até o fim de 2025. O banco tem recomendação de compra para Vale, com preço-alvo em US$ 15 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).

Perina, do Itaú BBA, escreve que a ação da Vale apresenta tendência de alta em busca de alcançar a faixa entre os R$ 64,65 e os R$ 67,35.

Na ponta negativa, Marcopolo PN recua 6,92%. Segundo analistas do Citi, a companhia apresentou receitas domésticas mais fracas do que o esperado. Já no exterior, o resultado foi mais forte do que o previsto.

Já a Telefônica Brasil cedia 3,35%. Para os analistas do Jefferies, a companhia superou expectativas no balanço do terceiro trimestre, mas a qualidade dos resultados foi ruim, com a desaceleração dos serviços móveis.

[Fonte Original]

- Advertisement -spot_imgspot_img

Destaques

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

- Advertisement -spot_img