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sábado, novembro 1, 2025

Tether registra lucro de US$ 10 bilhões em 2025 e se equipara aos grandes bancos

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A Tether, emissora da stablecoin USDT, reportou nesta sexta-feira (31) um lucro impressionante de US$ 10 bilhões nos três primeiros trimestres de 2025, o que coloca a empresa no mesmo patamar de alguns dos principais gigantes financeiros globais.

O desempenho da Tether neste ano rivaliza com o dos bancos mais lucrativos do planeta — e até supera o de algumas grandes instituições dos Estados Unidos. O lucro líquido da empresa, por exemplo, é superior ao do Bank of America, que registrou US$ 8,9 bilhões no mesmo período, e quase o dobro do U.S. Bank, com US$ 5,5 bilhões até agora em 2025.

A performance da Tether também se aproxima de nomes tradicionais de Wall Street como Morgan Stanley e Goldman Sachs, que registraram lucros líquidos de US$ 12,4 bilhões e US$ 12,56 bilhões, respectivamente.

Em 2024, a Tether ficou a menos de 10% de ultrapassar o lucro anual do Goldman, com US$ 13 bilhões, e caminha para superar esse número neste ano.

Ainda assim, a empresa está longe do topo absoluto do sistema financeiro: o JP Morgan já soma US$ 44 bilhões em lucro líquido em 2025 — mais de quatro vezes o desempenho da Tether.

Mesmo assim, é um retorno impressionante para uma companhia privada e sediada em El Salvador. Só no terceiro trimestre, a Tether emitiu mais de US$ 17 bilhões em novas unidades do USDT, elevando a oferta em circulação para mais de US$ 184 bilhões.

“O USDT se tornou a maior história de inclusão financeira da história da humanidade, com mais de 500 milhões de usuários em mercados emergentes e países em desenvolvimento”, publicou o CEO Paolo Ardoino no X.

Os lucros da Tether vêm principalmente dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA mantidos como reserva para lastrear o USDT. A empresa afirma possuir cerca de US$ 135 bilhões em papéis, o que a coloca à frente de países como Alemanha, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e, mais recentemente, Coreia do Sul, entre os maiores detentores de Treasuries do mundo.

O maior detentor global continua sendo o Japão, com cerca de US$ 1,2 trilhão em títulos, segundo dados de julho.

Embora seu foco principal sejam os mercados emergentes, a Tether vem se preparando para entrar nos Estados Unidos após a reeleição do presidente Donald Trump e a aprovação de um marco legal para stablecoins no país.

A empresa planeja lançar até o fim de 2025 uma nova stablecoin voltada ao mercado americano, a USAT, que seguirá as regulamentações locais. Até hoje, porém, a Tether evitou se envolver diretamente no mercado dos EUA ou abrir capital — e ainda não passou por uma auditoria completa realizada por uma das “Big Four” do ramo de contabilidade.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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[Fonte Original]

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