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segunda-feira, novembro 3, 2025

Ibovespa Bate Recorde Pelo Quinto Dia Seguido e Fecha Acima dos 149 Mil Pontos

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O Ibovespa fechou acima dos 149 mil pontos pela primeira vez nesta sexta-feira (31), renovando máximas em todos os pregões da semana e confirmando o terceiro ganho mensal.

A performance foi apoiada principalmente pelas ações da Vale, após resultado e com expectativas sobre dividendo extraordinário.

O indicado brasileiro avançou 0,51%, a 149.540,43 pontos, nova máxima de fechamento, completando oito pregões seguidos de alta. A última série de oito ganhos aconteceu em agosto de 2024. Uma sequência maior, apenas em julho do ano passado, com 11 altas.

Na máxima do dia, o Ibovespa alcançou 149.635,9 pontos, novo pico intradia. Na mínima, registrou 148.773,79 pontos.

Na semana, acumulou uma valorização de 2,3%, assegurando um avanço de 2,26% em outubro, após alta de 3,40% em setembro e de 6,28% em agosto. Em 2025, sobe 24,32%. O volume financeiro na bolsa paulista somou R$ 23,57 bilhões nesta sexta-feira.

Na visão do analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, o movimento reflete uma confiança na resiliência do mercado local. Isso é sustentado por lucros corporativos sólidos e por uma visão de que o ciclo de cortes de juros no Brasil e no mundo deve ganhar fôlego nos próximos meses.

“Ainda assim, é um momento que exige atenção: quanto mais o índice se aproxima de patamares recordes, maior é a sensibilidade a revisões de expectativa e movimentos abruptos de correção”, ponderou.

Em meio a balanços corporativos, agentes financeiros também repercutiram dados mostrando que a taxa de desemprego no Brasil encerrou o terceiro trimestre em 5,6%. Além de que a dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou setembro em 78,1%, contra 77,5% no mês anterior.

A partir da próxima semana, a bolsa paulista amplia em 1h o horário de negociação, acompanhando o fim do horário de verão nos Estados Unidos, no dia 2 de novembro, na Alemanha e na Inglaterra, no dia 26 de outubro. Não haverá after-market para o mercado de ações, exceto em dia de vencimento de opções.

Câmbio

O dólar teve variações modestas durante toda a sessão e encerrou a sexta-feira (31) quase estável, em meio à definição da Ptax de fim de mês e à alta da moeda norte-americana no exterior.

O dólar fechou com leve baixa de 0,04%, aos R$ 5,3795. Na semana, a moeda acumulou queda de 0,25%, mas no mês contabilizou alta de 1,07%.

Às 17h05, na B3 o dólar para dezembro, que nesta sexta-feira se tornou o mais líquido no Brasil , cedia 0,15%, aos R$ 5,4140.

Calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

A Ptax foi definida no início da tarde, em R$5,3843 na venda, mas depois disso o dólar à vista pouco se afastou da estabilidade.

“O dólar se valorizou ontem com as indicações do Federal Reserve de que não há tanta confiança para um novo corte de juros em dezembro nos Estados Unidos”, pontuou Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. “Hoje, até o horário de fechamento da Ptax, o dólar até se valorizou um pouco, mas depois caiu”, acrescentou.

De fato, às 12h25, quando a Ptax ainda não havia sido determinada, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de R$5,4005 (+0,35%). Definida a Ptax, o dólar à vista se reaproximou da estabilidade.

No exterior, após registrar sinais mistos no início do dia, o dólar se fortaleceu ante divisas pares do real, como o rand sul-africano e o peso mexicano, mas os movimentos também eram contidos em função da agenda fraca de indicadores e eventos.

Ao mesmo tempo, declarações de dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia, reforçando a possibilidade de que a taxa de juros não sofra novo corte nos EUA em dezembro, davam força ao dólar ante as divisas fortes.

Às 17h07 o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,33%, a 99,799.



[Fonte Original]

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