A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que, em novembro de 2025, a bandeira vermelha patamar 1 vai continuar a valer para a conta de luz. Isso quer dizer que, junto com o valor normal da energia, o consumidor vai pagar uma taxa extra de R$ 4,46 para cada 100 kWh consumidos. Essa cobrança já apareceu em outubro, como resposta direta ao volume de chuvas que ficou abaixo da média e afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no país.
Por que a bandeira vermelha segue em vigor na conta de luz
A situação dos rios e reservatórios preocupa, porque menos chuva significa pouca água para as hidrelétricas gerarem energia. Por isso, o governo passou a usar as termelétricas, que custam mais caro. Assim, a Aneel mantém o custo extra para cobrir esse gasto maior, que ninguém pode ignorar.
Apesar do crescimento da energia solar no Brasil, ela não consegue manter a geração de forma constante durante o dia. A luz do sol não ilumina o tempo todo, o que obriga o uso das termelétricas, principalmente à noite e nos horários de pico, para garantir que não falte luz para ninguém.
Como as bandeiras influenciam o valor da conta e o que muda para o consumidor
Desde 2015, as bandeiras tarifárias servem para mostrar o custo real da energia que chega até as casas, comércios e indústrias. Na bandeira verde, a conta vem sem acréscimos, indicando que o sistema não gastou além do normal para gerar a energia. Já as bandeiras amarelas e vermelhas indicam que o custo aumentou e isso reflete no valor a pagar.
Nos meses anteriores, agosto e setembro de 2025, a Aneel aplicou a bandeira vermelha patamar 2, que tinha um custo extra alto, de R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, esse valor caiu para o patamar 1, e essa condição vai seguir em novembro, dando um pequeno respiro, mas sem eliminar a cobrança.
Esse custo a mais vai afetar diretamente os consumidores, seja em suas casas, no comércio ou na indústria. A energia faz parte do dia a dia de todas essas áreas e, por isso, o valor adicional acaba refletindo também em outros gastos da economia.
Por isso, agora mais do que nunca, fica claro que prestar atenção ao consumo de energia traz um impacto positivo no orçamento familiar e empresarial, sem abrir mão do conforto.