O deflator do Produto Interno Bruto (PIB), estimativa de inflação das contas nacionais, vem desacelerando e trazendo novos desafios para as contas do governo federal em 2025 e em 2026. Cada variação de 1 ponto percentual no deflator impacta a arrecadação total, para cima ou para baixo, entre R$ 23 bilhões e R$ 25 bilhões, segundo cálculos de economistas. Na prática, a diferença entre o deflator previsto para 2025 (6,44%) e 2026 (5,29%) pelo governo, conforme consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso, implicaria em queda entre R$ 26,5 bilhões e R$ 28,7 bilhões na arrecadação no ano que vem. Considerando as projeções dos economistas para o deflator, o impacto pode ser ainda maior.