Pauline foi muitas coisas para muitas pessoas, desempenhando uma variedade de papéis em sua vida. Uma presença brilhante, vibrante e espirituosa no palco e na tela. Sua ilustre carreira a viu interpretar políticas, mães e rainhas. Ela sempre será lembrada como a icônica, determinada, vivaz e sábia Shirley Valentine – um papel que ela tornou pessoal e inconfundível. Éramos familiares com todas essas partes dela, porque sua magia estava contida em cada uma delas.
Nascida em Exmouth, no condado de Devon, Pauline Collins foi aluna da renomada Central School of Speech and Drama, em Londres. Antes de seguir a carreira artística, sua primeira profissão foi a docência.
Sua estreia no teatro londrino (West End) ocorreu em 1962, na peça “Passion Flower Hotel”. Quatro anos depois, em 1966, alcançou sua primeira oportunidade no cinema em “Secrets of a Windmill Girl”.
Collins tornou-se uma figura familiar na televisão britânica. Em 1967, apareceu na série de “Doctor Who”, no arco “The Faceless Ones”, ao lado de Patrick Troughton. Na década de 1970, consolidou sua popularidade como Sarah, na aclamada série “Upstairs, Downstairs”, onde atuou regularmente.
O ponto alto de sua carreira veio em 1988, quando estrelou o monólogo teatral “Shirley Valentine”. O sucesso foi tão avassalador que ela repetiu a atuação na Broadway e, em 1989, na versão cinematográfica. No filme, interpretou uma dona de casa entediada que redescobre a paixão pela vida durante uma viagem à Grécia.
Pela atuação inesquecível, que capturou o coração do público e da crítica, Pauline Collins foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz e venceu o Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz em Comédia ou Musical, consagrando-se como um dos grandes nomes de sua geração.