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quarta-feira, dezembro 3, 2025

Nestlé Brasil e Embrapa Firmam Acordo Para Acelerar Agricultura Regenerativa na COP30

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Divulgação/Nestlé Brasil

Silvia Massruhá, da presidente da Embrapa, e Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil

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A Nestlé Brasil e a Embrapa formalizaram um acordo de cooperação geral para agricultura regenerativa durante o primeiro dia da COP30, em Belém.

A parceria tem como objetivo central acelerar o desenvolvimento de pesquisas e soluções tecnológicas sustentáveis voltadas para a produção agrícola e pecuária no Brasil. O movimento é estratégico para a Nestlé, que busca atingir a meta de neutralidade de carbono até 2050.

O Brasil é um dos principais produtores de ingredientes para a Nestlé em nível global, e o acordo reforça a confiança na ciência nacional para liderar a transição da agropecuária convencional para modelos regenerativos.

“Este acordo reafirma nossa convicção de que a ciência, quando aliada à prática, tem um papel essencial na construção de sistemas alimentares mais saudáveis, resilientes e regenerativos,” afirma Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil.

Foco em duas cadeias: leite e cacau

Os dois primeiros projetos de pesquisa definidos sob o acordo miram nas principais cadeias produtivas de ingredientes da Nestlé: leite e cacau. Ambos têm o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

O projeto vai testar o perfil de emissão de GEE de vacas em lactação submetidas a diferentes dietas, buscando dietas que contribuam para a mitigação do carbono na pecuária.

O projeto é voltado ao desenvolvimento de sistemas agroflorestais (SAFs) mais eficientes na produção de cacau. O plantio sombreado em SAFs é o modelo recomendado pela Embrapa para a Amazônia na perspectiva da descarbonização.

O Brasil, que já foi o maior produtor de cacau do mundo, reúne condições para ampliar a produção de forma sustentável e se tornar autossuficiente novamente.

Parceria de longo prazo e aval global

A colaboração entre a Nestlé e a Embrapa tem quase três décadas. Iniciativas anteriores resultaram no Programa de Boas Práticas em Fazendas de Leite (criado em 2006), cujo manual se tornou referência para instruções normativas que estabeleceram padrões de higiene e qualidade em todo o país.

A formalização do novo acordo recebeu a chancela do Nestlé Institute of Agricultural Sciences (NIAS), instituto inaugurado em 2023 na Suíça para acelerar pesquisas em agricultura regenerativa e adaptação climática.

O aval do NIAS é crucial para a meta da Nestlé de garantir que 50% das principais matérias-primas venham de práticas regenerativas até 2030.

“A parceria com a Embrapa conecta a ciência global da Nestlé à realidade brasileira, permitindo validação local, adaptação às condições tropicais e transferência de conhecimento para o campo,” finaliza Melchior.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, reforça a importância do movimento: “A união entre a Embrapa e a Nestlé mostra que é possível conciliar produtividade, competitividade e sustentabilidade, criando valor para toda a sociedade e contribuindo para a agenda de descarbonização do país.”



[Fonte Original]

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