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quinta-feira, novembro 20, 2025

Ibovespa Bate Recorde Histórico e Emenda 15ª Alta Seguida

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O Ibovespa segue nas alturas: nesta terça-feira (11), o principal índice da B3 emendou a 15ª alta consecutiva, algo que não acontecia desde 1994, e cravou um novo recorde de fechamento, aos 157.748,6 pontos, numa alta de 1,60% no comparativo com o dia anterior, que havia fechado em 155.601,15 pontos. No melhor momento do dia, o índice ultrapassou os 158 mil pontos pela primeira vez, chegando a 158.467,21, antes de perder um pouco de fôlego no fim do pregão.

O avanço foi sustentado por pesos-pesados como Petrobras e Itaú Unibanco, enquanto o bom humor dos investidores veio embalado por dois ingredientes conhecidos: o IPCA de outubro abaixo do esperado e uma ata do Copom com tom mais brando sobre a inflação. O resultado foi uma sessão de otimismo generalizado, e, de quebra, recordes.

O volume financeiro somou R$35,45 bilhões, bem acima da média diária do ano (R$23,6 bilhões). Na sequência atual de ganhos, o Ibovespa já acumula alta de 9,48%, ampliando a valorização no ano para 31,15%.

Esta foi a sétima vez seguida que o Ibovespa ficou acima da margem dos 150 mil pontos. A primeira vez foi no dia 3 deste mês, quando o Ibovespa bateu 150.454,24 pontos. Confira o desempenho:

  • 3/11 (segunda-feira): 150.454,24 pontos;
  • 4/11 (terça-feira): 150.704,20 pontos:
  • 5/11 (quarta-feira): 153.294,44 pontos:
  • 6/11 (quinta-feira) 153.338,63 pontos:
  • 7/11 (sexta-feira): 154.063,53 pontos
  • 10/11 (segunda-feira) 155.132,32

Dólar cai ao menor nível desde junho de 2024

Enquanto a bolsa renovava recordes, o dólar também resolveu colaborar. A moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 0,62%, cotada a R$5,2746, o menor patamar desde junho de 2024, marcando a quinta baixa consecutiva.

O movimento acompanhou o enfraquecimento global do dólar após o Senado dos Estados Unidos aprovar uma proposta que evita a paralisação do governo norte-americano. No Brasil, a combinação de inflação mais baixa e sinais de confiança do Banco Central reforçou a entrada de capital estrangeiro.

“O investidor estrangeiro está louco para ver o Banco Central cortar juros”, observa Laís Costa, analista da Empiricus Research. “E enquanto isso não acontece, o Brasil segue no radar como um dos destinos mais atraentes entre os emergentes.”

Na B3, o contrato de dólar futuro para dezembro recuava 0,34%, a R$5,2950, às 17h37.

IPCA e Copom: o combo que animou a terça-feira

O IBGE informou pela manhã que o IPCA subiu 0,09% em outubro, abaixo da expectativa de 0,15%, acumulando alta de 4,68% em 12 meses. O dado reforçou a percepção de desinflação no país, um alívio tanto para o bolso dos consumidores quanto para o humor dos investidores.

A ata do Copom, divulgada no mesmo dia, reforçou essa leitura. O documento reconheceu melhora na inflação de serviços, retirou o trecho mais duro da comunicação anterior e manteve a mensagem de que a Selic em 15% deve ser suficiente, por ora, para garantir a convergência da inflação à meta de 3%.

Para Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3, o IPCA e a ata formaram a combinação perfeita para mais uma sessão de ganhos na B3. “Mesmo sem sinalizar cortes imediatos, o mercado já começa a imaginar um ciclo de redução de juros mais à frente. E, convenhamos, o investidor adora quando a economia dá sinais de que pode respirar melhor”, afirmou.



[Fonte Original]

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