Valhalla: o Aston Martin Híbrido de 1.079 Cavalos Que Leva a F1 para as Ruas

Depois de quatro anos do início de uma guinada ousada para unir seu legado centenário de luxo artesanal à engenharia de ponta da Fórmula 1, a Aston Martin apresenta o Valhalla – um supercarro híbrido plug-in de 1.079 cv e 1.100 Nm de torque, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos e atingir 350 km/h. Mais do que números impressionantes, o modelo marca uma série de estreias históricas: é o primeiro Aston Martin de produção em série com motor central, o primeiro com autonomia elétrica dedicada e o primeiro a adotar o novo V8 biturbo de virabrequim plano, o mais potente já instalado em um carro da marca inglesa.

Desenvolvido em colaboração direta com a Aston Martin Performance Technologies – braço da empresa ligado à equipe de F1 –, o Valhalla incorpora soluções de aerodinâmica ativa que geram mais de 600 kg de downforce até a velocidade máxima. A nova transmissão de dupla embreagem com oito marchas, integrada a um motor elétrico e a um diferencial eletrônico traseiro, garante respostas instantâneas e uma experiência de condução calibrada para entregar tanto usabilidade no dia a dia quanto performance de supercarro nas pistas.

Para o CEO, Adrian Hallmark, o Valhalla é mais do que um produto: é um símbolo da visão de futuro da Aston Martin. “No papel e na pista, ele entrega o supercarro mais voltado ao motorista da história da marca”, afirma. Com produção limitada a 999 unidades e com entregas previstas para este ano, o modelo chega como peça-chave na estratégia de reposicionamento global da fabricante, mirando clientes que buscam exclusividade, inovação e desempenho absoluto. Ele deve se tornar um ícone colecionável desde o lançamento.

Duelo com Ferrari, McLaren e Lamborghini

O Valhalla inaugura uma nova arquitetura para a Aston Martin, rompendo com décadas de tradição de motores dianteiros. A adoção do motor central não é apenas uma decisão de engenharia, mas um reposicionamento estratégico para competir diretamente com Ferrari, McLaren e Lamborghini no território mais disputado do segmento de supercarros. Ao mesmo tempo, o sistema híbrido plug-in – com três motores elétricos e autonomia de até 14 km em modo 100% elétrico – sinaliza que a marca está pronta para atender às demandas de eficiência e sustentabilidade sem abrir mão da emoção ao volante. Afinal, o motor V8 4.0 biturbo (828 cv) e os três motores elétricos (251 cv) somam 1.079 cv de potência máxima e 1.100 Nm de torque.

Graças à expertise da Aston Martin Performance Technologies e de conceitos usados na Fórmula 1 (como a aerodinâmica ativa e o controle dinâmico integrado), a máquina mantém estabilidade e equilíbrio mesmo em velocidades extremas, com modos de condução que vão do silencioso EV ao agressivo Race, este último liberando todo o potencial de downforce e resposta instantânea do conjunto híbrido.

Apesar do foco em performance, o Valhalla mantém o DNA de luxo da Aston Martin. O monocoque de fibra de carbono, os acabamentos interiores em materiais nobres e a possibilidade de personalização completa pelo proprietário transformam cada unidade em uma peça única. Portas diédricas, entrada de ar no teto como nos carros de F1 e um cockpit minimalista, mas tecnologicamente avançado, reforçam a proposta de um supercarro exclusivo.

Seis unidades para o Brasil

O Valhalla é, ao mesmo tempo, um produto e uma declaração de intenções. Ele posiciona a Aston Martin como um player importante no segmento de supercarros híbridos de altíssimo desempenho; um segmento que cresce à medida que os consumidores buscam inovação tecnológica alinhada a experiências emocionantes.

Embora a produção global dele seja limitada a 999 unidades, o Brasil já garantiu sua cota: seis exemplares estão confirmados para o país. Cada um deles será configurado sob medida pelo programa “Q by Aston Martin”, com opções que vão desde pintura em fibra de carbono aparente até acabamentos internos em couro ou alcantara até emblemas externos feitos em titânio. O preço acompanha a exclusividade: entre R$ 12 milhões e R$ 15 milhões por unidade no mercado brasileiro, um dos mais caros e exclusivos já vendidos oficialmente no país.